Empresas
Com pagamentos mais atrasados, credores da Americanas se preocupam com situação
Após encontrar um rombo de R$ 43 bilhões em suas finanças, a Americanas busca estratégia de recuperar o prejuízo.
Um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas foi o rombo bilionário da Americanas. Recentemente, a empresa divulgou que o valor já está em R$ 43 bilhões, o que deixa a situação ainda pior.
Frente ao mercado, seus investidores também estão sofrendo os prejuízos com a queda severa no valor das ações. Além deles, o caso preocupa os mais de 16 mil credores, que podem contar com um grande atraso nos recebimentos.
Isso porque foi anunciada a tentativa de recuperação judicial pela empresa, o que aumenta o prazo de pagamento desse tipo de dívida. Entre a lista dos credores estão fornecedores que ainda não receberam, empréstimos de bancos, lojistas da plataforma e, até mesmo, funcionário com atraso de salário.
Diante do anúncio, muitos dos parceiros que utilizam o site da Americanas para venda de produtos têm aumentado os valores para evitar compras e ter o dinheiro preso na empresa. Embora esse tipo de valor não possa ser segurado, já houve casos em que a justiça permitiu a retenção de uma parte dos valores.
Em breve, deve ser divulgada uma lista com o nome das pessoas que possuem esse tipo de débito com a empresa, assim, quem estiver por lá, terá de esperar mais longos meses para receber o que deve.
De acordo com o advogado Marcelo Tapai, nestes casos, o juiz suspende por um tempo as dívidas, para que a empresa possa fazer um balanço e apresentar um plano de pagamento. O prazo inicial para isso é seis meses e pode ser prorrogado por 180 dias ou mais.
Quem sai mais prejudicado nesses casos são os pequenos credores, que acabam não tendo forças para influenciar uma decisão. A dica é que eles se juntem para que tenham força perante os credores maiores.
Isso porque as dívidas menores não menos consideradas nesses casos, pois acabam passando batidas frente aos prejuízos de bancos, por exemplo. Em casos de falência, então, a situação piora.
“Na falência, nunca sobra dinheiro para ninguém, então os credores ficam sem nada. A recuperação judicial é um calote institucionalizado. Construtoras, por exemplo, um setor que acompanho de perto, costumam propor 90% de deságio e pagamento em 30 meses, mais parcelas e prazos que chegam a ser imorais”, diz o advogado.
Mesmo assim, os credores ainda possuem chances de receber, mas terão que ter paciência, pois o processo pode demorar bem mais do que esperado.

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