Economia
Com preço de refeições em alta, vale-refeição dura ainda menos dias em 2024
Aumento de 48% no custo das refeições desde 2019 contrasta com a estagnação do vale-refeição, que cobre apenas 11 dias em 2024.
O aumento no preço das refeições tem sido um desafio crescente para os trabalhadores brasileiros, que veem seu vale-refeição durar cada vez menos.
De acordo com a Pluxee, em 2024, o benefício cobre, em média, apenas 11 dias do mês, evidenciando uma lacuna em relação ao custo real da alimentação. Em 2019, o cenário era diferente. Naquele ano, o vale-refeição conseguia cobrir quase todos os dias úteis do mês, durando cerca de 18 dias.
Entretanto, a pandemia trouxe um aumento significativo nos custos, impactando diretamente o poder de compra do trabalhador. Os dados da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) reforçam essa realidade.
Desde 2019, houve um aumento considerável de 48,09% no preço das refeições, que passaram de R$ 34,85 para R$ 51,61 em 2024. Esse encarecimento reflete diretamente na dificuldade dos trabalhadores em equilibrar suas finanças mensais.
Aumento no preço das refeições impacta no valor e poder de compra do vale-refeição – Imagem: Estudio Originar/Shutterstock
Impactos econômicos e estratégias dos trabalhadores
Guilherme Carl, diretor comercial da Pluxee, destaca que a combinação de inflação alimentar e outros custos operacionais tem sido um desafio constante. Mesmo com sinais de recuperação econômica, o mercado alimentício ainda enfrenta dificuldades para estabilizar seus preços.
Para enfrentar esses desafios, muitos trabalhadores estão buscando alternativas mais econômicas para almoçar. Entre as opções mais populares estão os buffets com preço fixo e os restaurantes por quilo. Ambos permitem uma melhor gestão dos gastos, sem perder a qualidade da refeição.
Variações regionais na duração do vale-refeição
É interessante notar as diferenças regionais no Brasil quanto à duração do vale-refeição. Em Roraima, por exemplo, o benefício é suficiente apenas para 8 dias. Já estados como Minas Gerais destacam-se com a maior duração, alcançando uma média de 14 dias.
Outras durações observadas incluem:
- 9 dias: Acre, Alagoas, Mato Grosso, Pará e Piauí;
- 10 dias: Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins;
- 11 dias: Bahia, Goiás, Espírito Santo e Paraíba;
- 12 dias: Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rondônia e Santa Catarina;
- 13 dias: Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo.
A análise desses números mostra a disparidade entre as regiões, afetando diretamente o orçamento dos trabalhadores. Assim, entender essas variações é vital para ajustar o valor do vale-refeição adequadamente e garantir que ele atenda às necessidades básicas dos trabalhadores.

-
Mundo1 dia atrás
Não é Paris nem Nova York: cidade mais linda do mundo fica no Brasil
-
Bancos2 dias atrás
Dinheiro ‘desaparece’ das Caixinhas e clientes do Nubank exigem solução
-
Investimentos1 dia atrás
Governo aprova mudanças na tributação de investimentos; saiba como ficou
-
Agronegócio2 dias atrás
Abate de vacas e porcas gestantes é PROIBIDO pela Justiça
-
Agronegócio9 horas atrás
Você nunca mais vai jogar borra de café fora depois de ver o que ela faz nessas 3 plantas
-
Finanças16 horas atrás
Baby boomers enfrentam pesadelo com aposentadoria, mas solução pode ser simples
-
Economia1 dia atrás
Saque FGTS calamidade liberado! Veja quem pode sacar até R$ 6.220 mil
-
MEI1 dia atrás
É MEI e ultrapassou o limite de faturamento? Aja rápido: saiba agora o que fazer