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Combinação de recuo do dólar com corte de produção não evita alta do petróleo

Enquanto o tipo WTI subiu 1,32% na Nymex, o tipo Brent teve ganhos de 1,24% na ICE

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Em que pese a desvalorização do dólar, que incentiva a demanda, em contraste com cortes de produção em sequência (aperto de oferta) pelos grandes produtores Rússia e Arábia Saudita – sem contar os danos esperados do furacão ‘Idália’, que avança sobre o estado ianque da Flórida – o petróleo apresentou avanço de 1% na sessão desta terça-feira (29).

Refletindo tais fatores díspares, o petróleo tipo WTI para outubro na New York Mercantile Exchange (Nymex) apresentou alta de 1,32% (+US$ 1,06), cotado a US$ 81,16 o barril, enquanto tipo Brent para novembro, que encerrou os negócios, na Intercontinental Exchange (ICE), registrou ganhos de 1,24% (+US$ 1,04) a US$ 84,91 o barril.

Numa sessão marcada pela volatilidade, o viés altista da commodity deu sinais de consolidação, no período da tarde, à medida que o dólar aprofundava perdas, o que tornava o insumo energético mais barato para operadores de outras divisas.

No paralelo, os movimentos do mercado também refletiam a divulgação de dados do mercado de trabalho e da confiança do consumidor estadunidense. O caráter moderado desses indicadores fez com que o mercado redobrasse as apostas em torno de um fim iminente do ciclo de aperto monetário nos EUA, pelo Federal Reserve (Fed), no sentido de favorecer o consumo local.

O analista da Oanda, Graig Erlam observa que persistem dúvidas quanto ao comportamento da economia global, face à lenta recuperação da China e alta dos juros internacionais, que podem deflagrar processos recessivos em algumas regiões. “Mas pelo lado da oferta, grandes produtores continuam comprometidos a garantir que o mercado de petróleo permanecerá apertado e os preços, mais altos”, comentou, citando os cortes da Opep+, notadamente dos russos e dos sauditas”, afirmou.

Ante à volatilidade dos preços no mercado petrolífero, Erlam comentou a decisão da petrolífera Chevron, que evacuou equipes de três plataformas de petróleo, na parte ianque do Golfo do México, devido à chegada do furacão Idália. Ao mesmo tempo, a Shell anunciou que não pretende fechar nenhuma de suas instalações de produção offshore, em razão do fenômeno climático.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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