Empresas
Comissão francesa multa Microsoft em R$ 328,8 milhões
Imposição de ‘cookies’ a usuários motivou punição contra gigante da informática
Até para as gigantes do mercado, existem limite e regras têm de ser seguidas. Que o diga a Microsoft, obrigada, pela Comissão Nacional de Informática e das Liberdades (CNIL) da França, a arcar com uma multa de R$ 328,8 milhões (£ 60 milhões de euros), pelo fato de o gigante da informática impor a colocação de cookies de seus anúncios publicitários aos seus usuários no país europeu.
A decisão das autoridades francesas foi motivada pelo uso do domínio ‘bing.com’, mecanismo de busca pelo qual o usuário local recebia, em seu navegador, os mencionados cookies que, a pretexto de facilitarem a navegação, representavam risco à segurança e privacidade dos internautas, que assim ficavam expostos aos fins publicitários da Microsoft.
Além do ônus financeiro, como punição, a comissão francesa fixou um prazo de três meses para que a megaempresa ianque solucione o problema, de maneira a ‘liberar a navegação’ do usuário dos indesejáveis cookies.
Desativação à vista – Do ponto de vista de mercado, a Microsoft anunciou, na última terça-feira (20) que pretende desativar, no próximo ano, a autenticação básica de seu programa Exchange online, depois de terem sido emitidos três alertas de segurança quando os clientes ficaram impedidos de fazer atualizações
De acordo com o Bleeping Computer, em nota, a equipe do Exchange explicou que “a partir do início de janeiro, enviaremos postagens do Centro de Mensagens aos usuários afetados cerca de 7 dias antes de fazermos a alteração na configuração para desabilitar permanentemente o uso de autenticação básica para os protocolos em escopo”.
“Logo após a autenticação básica ser permanentemente desativada, todos os clientes ou aplicativos que se conectam usando a autenticação básica a um dos protocolos afetados receberão um erro de nome de usuário/senha/HTTP 401 inválido”, informou a equipe.
Já a agência de segurança e infraestrutura, CISA, formalizou um pedido às agências governamentais e organizações privadas – usuárias da plataforma de e-mail, associada à nuvem do Exchange – para que acelerem as mudanças de método de autenticação multifator (MFA), no sentido de priorizarem alternativas mais modernas e mais seguras.
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