Automobilística
Como identificar vendedores pilantras na compra de carros? A caneta dedo-duro é a resposta
Ferramenta é capaz de detectar irregularidades em automóveis.
Muitas pessoas se animam na hora de comprar um carro novo, mas é importante se atentar quanto a alguns fatores para não cair em ciladas. Infelizmente, existem alguns vendedores desonestos que tentam empurrar produtos defeituosos ou problemáticos para os clientes.
Por exemplo, há automóveis com reparos na lataria, mas tal informação é omitida para que o valor de venda não seja afetado durante a transação, uma vez que isso contribuiria para baixar o preço final.
Logo, para combater a ação de pessoas sem caráter, há um item que pode ser bastante útil e seu nome é bastante peculiar. Estamos falando da incrível “caneta dedo-duro” e vamos conhecer mais sobre ela hoje.
Atualmente, o objeto é comercializado com denominações diferentes, dependendo do lugar, mas trata-se quase sempre do mesmo produto, ou seja, uma caneta medidora de tinta profissional.
Sua principal função é identificar se a estrutura do veículo possui reparos feitos em massa, material comumente usado por funileiros de modo a ocultar imperfeições. A ferramenta detecta ferrugens, pequenas batidas e resultados de grandes colisões.
Como esse recurso funciona e quanto custa?
É possível encontrar a caneta sendo comercializada por valores diversos, que variam de R$ 80 a R$ 250. Já quanto à sua funcionalidade, ela conta com uma ponta magnética que deve ser posicionada na lataria do automóvel que se deseja analisar.
Quando o objeto é então puxado, o seu corpo graduado é revelado, o que demonstra se a proximidade dela ao metal é maior ou menor, graças ao magnetismo presente na ponta. Desse modo, o item indica alguns fatores capazes de comprovar uma fraude. Vejamos:
- Bom: Espessura na média dos fabricantes nacionais;
- Muito Fino: Essa nomenclatura indica que a espessura é menor que a média, podendo indicar má preparação da superfície durante reparos;
- Muito espesso: com essa mensagem, a caneta revela que há uma espessura excessiva que pode vir do uso de massa plástica para danos mais profundos;
- Repintura: Isso que dizer que existe uma espessura ligeiramente mais grossa. Nestes casos, há aplicação de novas camadas de tinta ou verniz.
É importante salientar que a presença de massa não é um problema, desde que o vendedor seja sincero e admita que o automóvel passou por consertos. Mas, quanto mais restaurado for um bem automotivo, menos é o seu valor de venda.
Dependendo da gravidade do acidente, partes estruturais importantes podem ter sido afetadas, o que fará com que o novo dono possa ter que arcar com grandes consertos no futuro ou que ele não possam ser cobertos por um seguro, portanto é bom ter cautela antes de fechar negócio!
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