Finanças
Como montar uma reserva de emergência ganhando pouco
Engana-se quem acredita que para começar a guardar dinheiro seja preciso ter altos rendimentos. Veja dicas que provam o contrário.
Muitas pessoas destinam quase 100% do salário para as despesas essenciais da casa, o que dificulta montar uma reserva de emergência e guardar uma quantia fixa todos os meses.
Estar preparado financeiramente para as adversidades do dia a dia é fundamental para evitar o atraso de dívidas, por exemplo, ou conseguir resolver problemas de saúde inesperados. Ter dinheiro guardado também pode ajudar uma pessoa se manter economicamente após uma demissão ou crise no próprio negócio.
Engana-se quem acredita que para começar a guardar dinheiro seja preciso ter altos rendimentos. O primeiro passo para montar uma reserva é acreditar que qualquer quantia depositada mês a mês permitirá a conquista de um saldo mais significativo a longo prazo.
Dicas para montar uma reserva de emergência
Veja a seguir algumas dicas que podem ajudar durante esse processo:
- Comece avaliando suas finanças: coloque todas as suas despesas na ponta do lápis e tente determinar o valor que você guardará mensalmente. Avalie as despesas fixas e as variáveis e descubra o quanto você começará depositando. Lembrando que se um dia os ganhos aumentarem, o valor dos depósitos também devem ser maiores.
- Crie metas possível: nada de estabelecer objetivos impossíveis de serem alcançados. Se o valor mensal que você definiu para depositar a cada mês for de R$ 50, não se culpe se não depositar R$ 100, por exemplo. Apesar de ser um valor baixo, a atitude já representa um começo. O importante é começar e tornar isso um hábito.
- Escolha um lugar seguro para deixar o dinheiro: uma reserva de emergência é voltada para situações inesperadas. Dessa forma, guardar o dinheiro em aplicações que permitem a retirada imediata do dinheiro é a dica mais segura. Poupança e Tesouro Selic, por exemplo, permitem a retirada o valor investido a qualquer momento ao passo que rendem mês a mês.
O valor da reserva de emergência pode variar conforme as escolhas e necessidades de cada um. A dica de especialistas é de que o valor acumulado seja de, no mínimo, três a seis meses dos custos fixos mensais. A quantia garante alguma segurança em casos de imprevistos.
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