Bancos
Como o Brasil evoluiu 10 anos em apenas 60 dias no digital
Como o Brasil evoluiu 10 anos em apenas 60 dias no digital
A evolução digital no Brasil e no mundo é algo sem precedentes, ao menos no que se refere à velocidade, sendo a pandemia do novo coronavírus um dos fatores de aceleração.
O Codiv-19 impôs medidas de quarentena e isolamento social para diminuir o ritmo de contágio das pessoas.
Com isso, os serviços considerados não essenciais ficaram fechadas por um período mais ou menos longo, conforme a situação de cada cidade e estado.
E, como consequência, as pequenas e médias empresas, principalmente, foram instigadas a se reinventar, a fim de garantir a sustentabilidade de seus negócios.
E a saída encontrada por elas foi o investimento no modelo profissional de negócios digital.
Perceptível
De acordo com a X500, movimento liderado pelos especialistas em marketing digital e em profissionalização de departamentos de marketing, Luciana Duarte e Fernando Cartier, em 60 dias foi possível perceber uma evolução de quase 10 anos nesse modelo de negócio.
O crescimento da demanda por pequenas e médias empresas em apenas um mês foi de 30%.
Nesse período, os dois setores que mais demandaram a profissionalização do modelo digital foram o varejo e a gastronomia. Também procuraram esse tipo de serviço, áreas como beleza, estética, medicina, veterinária, academias.
“Em um primeiro momento, a busca foi pelo e-commerce, com pequenas lojas organizando suas vendas de produtos online. Logo após, a procura cresceu na área de delivery, porque os bares e restaurantes necessitavam ofertar seus alimentos ao público. Eles perceberam que as redes sociais não iriam atrair um volume de negócios que sustentassem suas empresas”, explica Luciana.
Transformações constantes
A verdade é que as redes sociais têm passado por transformações constantes e, de acordo com Luciana, se houver alguma mudança no algoritmo (conjunto de diretrizes para execução de uma tarefa) de uma dessas mídias, a empresa pode não obter os mesmos resultados.
“A rede social não pertence a nenhum de nós e, cada vez mais, concentra seus esforços e interesses para monetização de si mesma. Isso significa que a preocupação em gerar ferramentas para vender o seu negócio é secundária”.
A aceleração da profissionalização do marketing digital é um processo positivo para a economia porque os pequenos e médios empresários têm a possibilidade de diversificar seu modelo de negócios, atendendo todos os públicos, aqueles que preferem o consumo offline e os que aderiram as compras online.
“Antes da pandemia, o meio digital era como um oceano azul, com poucas empresas obtendo resultados e a grande maioria patinando ou tentando de forma amadora sem qualquer conhecimento. Apenas as grandes empresas buscavam a melhoria da performance e de seus resultados, aprimorando suas estratégias e o uso das ferramentas disponíveis para escalar na internet. Mas, agora, houve uma democratização desse conhecimento e os pequenos e médios empresários estão melhor informados e querem avançar de forma profissional neste modelo, encontrando no mercado agências ou especialistas para execução de um planejamento assertivo. Eles estão dispostos a investir mais nesse mundo digital”, finaliza Luciana.
![](https://capitalist.com.br/wp-content/uploads/2020/06/capitalist-logo-top.png)
-
Finanças2 dias atrás
R$ 1.800 na conta de quem tem ESTA moeda de 50 centavos: veja como identificar
-
Cotidiano1 dia atrás
Especialistas afirmam que o dinheiro de papel pode acabar em 10 anos
-
Empresas2 dias atrás
Americanas: Justiça homologa deliberações sobre plano de recuperação judicial
-
Bancos2 dias atrás
Banco Inter conclui aquisição da Granito
-
Empresas2 dias atrás
CSN e Intercement chegam a acordo
-
Empresas2 dias atrás
Santander Brasil reporta lucro 44,3% maior no 2TRI24
-
Agronegócio1 dia atrás
Não regue suas plantas pela manhã: outro horário é o ideal
-
Commodities1 dia atrás
Maior petrolífera do mundo é vizinha do Brasil