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Automobilística

Compradores relatam até 6 meses de espera por carros 0 km após a compra

Modelos populares no Brasil tem registros de fila de espera de até cinco meses. Entenda os motivos que afetaram a produção dos automóveis.

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Além do alto valor dos carros novos, outro ponto que incomoda é a espera. Alguns modelos de veículos contam com fila de seis meses de espera. Pois é, é preciso esperar meio ano para ter o modelo pretendido em mãos. Isso não é regra, mas alguns relatos mostram que até carros populares demoram a chegar.

Leia mais: Próximo dos R$ 8: Preço do litro da gasolina tem novo aumento

O novo Fiat Pulse é um bom exemplo. Os consumidores relatam que o prazo máximo de espera é de cinco meses. Pois é, depois de formalizar a compra é o carro pode demorar até 150 dias para ser entregue.

Praticamente todos os automóveis sofreram reajuste de preço no Brasil em 2021. De modo geral, veículos novos e seminovos ficaram mais caros. Em alguns casos, a variação foi exponencial. Existem modelos 0 km que aumentaram mais e 40% o valor. Sendo que as opções mais baratas do mercado de automóveis novos ficam perto dos R$ 50 mil.

Motivos

Primeiro, é preciso lembrar que o mundo ainda está em alerta com a pandemia do novo coronavírus. Depois, tem que se ter em mente os reflexos dessa crise sanitária na economia. A partir daí, é possível começar a entender melhor o problema que atingiu o Brasil e o mundo.

Um dos principais motivos pela demora na entrega dos automóveis está na escassez de alguns componentes. Existem componentes, como semicondutores, por exemplo, que estão em falta no mercado mundial. O processo de produção ficou mais lento e mais caro, devido à crise econômica.

Depois, conforme a economia retomou suas atividades, os consumidores voltaram a comprar. Porém, a produção permaneceu comprometida. Ou seja, a demanda cresceu enquanto a oferta diminuiu. Essa matemática resulta em encarecimento e em falta do produto.

Falta matéria-prima

Como mencionado anteriormente, parte dos insumos necessários para fabricação está em falta. O aço, por exemplo, aumentou 61% o seu valor. A informação é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Como se não bastasse, a conta de energia ficou mais cara, o dólar subiu, bem como o frete foi reajustado. As alterações de preço não foram meramente singelas, pois atingiram mais de 300% de alta. Muitas produções tiveram que ser paralisadas durante a pandemia, o que gerou desabastecimento.

Assim, como é de se esperar, o custo a mais acaba sendo repassado diretamente ao consumidor. É na hora de comprar o carro que esses reajustes se mostram com muita clareza. Além disso, todo esse processo dificulta ao atendimento em pronta-entrega.

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