Economia
Compras de fim de ano sob ameaça: entenda o impacto da seca no Amazonas
Situação no estado pode impactar grandes eventos do final do ano.
O estado do Amazonas foi atingido por uma grande seca que se estende e está começando a causar problemas no transporte hidroviário (feito por rios). Consequentemente, o problema pode comprometer o escoamento de bens na Zona Franca de Manaus, conforme alertam as companhias de logística atuantes na localidade.
Esse tipo de situação não é novidade na região, mas as secas sempre ocorreram entre outubro e dezembro. Agora, em 2023, graças ao El Niño, o famoso fenômeno meteorológico, as altas temperaturas vieram mais cedo, e a água está baixando em torno de 30 centímetros diariamente, revela a Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem.
Assim, as companhias logísticas avaliam que, se essa grave crise persistir, isso afetará não apenas o abastecimento regional, mas também o de todo o Brasil. Isso ocorrerá porque os custos dos transportes logísticos aumentarão, e a velocidade de percurso diminuirá consideravelmente. Agora, o que acontecerá com a Black Friday, por exemplo?
Entendendo melhor as consequências
Conforme informações oficiais, há cerca de duas semanas, as organizações dedicadas à navegação dos rios já começaram a cobrar as conhecidas “taxas de seca”, ou seja, valores extras destinados a cobrir os custos derivados da situação emergencial.
Essas cifras variam de R$ 3 mil até R$ 10 mil por contêiner. Muitas empresas já não estão aceitando mais reservas até outubro, pois não podem garantir as condições de navegabilidade dos cursos de água percorridos por barcos e balsas.
Infelizmente, isso ocorre em um momento em que a demanda está no pico, por conta das festas de final de ano e da Black Friday. Itens como celulares, computadores, aparelhos de som, televisores, bicicletas e chips estão entre os mais fabricados na Zona Franca.
Uma alternativa para contornar o problema seria adotar o transporte rodofluvial, uma modalidade que une caminhões e embarcações. Por meio desse método, é possível trafegar com calados menores (tamanhos dos barcos). Mesmo assim, a capacidade de escoamento seria menor, além de a saída ser 50% mais onerosa.

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