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Compre sem dó: Shein oferece produtos com preço máximo de US$ 50 sem taxas de importação
Imposto de aquisições que não ultrapassem o valor estipulado será 100% subsidiados pela instituição.
Após meses de negociações e muito diálogo com o poder público e as empresas nacionais, a gigante asiática Shein começou a vender seus produtos (desde que não ultrapassem US$ 50) sem cobrar o tributo de importação de 60% sobre mercadorias vindas do exterior.
Isso fez dela o primeiro marketplace a aderir essa lei de isenção fiscal. E as boas notícias não param por aí! A multinacional chinesa revelou que pagará integralmente o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas aquisições abaixo de US$ 50.
Esse valor equivale a R$ 243 na cotação atual. O aviso foi comunicado pela organização na última terça-feira (19/09), deixando muitas pessoas animadas com as possibilidades. Mas, afinal, por que essa decisão foi tomada agora? Vamos descobrir!
Entendendo melhor a situação
O empreendimento chinês aderiu oficialmente ao Programa Remessa Conforme, de autoria do Governo Federal, no dia 14 de setembro de 2023. A iniciativa determina que os e-commerces estrangeiros paguem 17% de ICMS.
Recentemente, a Shein afirmou que se adequou aos padrões exigidos pelas autoridades brasileiras e que até a plataforma do seu site foi modificada para atender a esse fim. A empresa também aproveitou para salientar que sempre viu a adequação com bons olhos e que pretende atuar em conjunto com o governo para agir de acordo com a lei.
Lembre-se de que, até o mês de agosto, as varejistas on-line estrangeiras eram obrigadas a pagar 60% de imposto de importação. Entretanto, era bastante comum que tais companhias, infelizmente, fraudassem a fiscalização, enviando objetos como pessoa física para se isentarem dos devidos pagamentos.
Consequentemente, a administração Lula cogitou até mesmo acabar com a isenção mínima. Porém, os planos foram abandonados devido à grande pressão popular nas redes sociais e também da primeira-dama, Janja. Agora, estima-se que a medida vai impactar as finanças públicas em R$ 35 bilhões nos próximos quatro anos de gestão petista.
