Conecte-se conosco

Economia

Confira quais estados do Brasil têm o litro de gasolina mais caro

Entre o estado que cobra o preço médio mais alto e o que tem o mais baixo, a diferença chega a R$ 2 por litro.

Publicado

em

Bomba de Gasolina

Os preços da gasolina apresentaram grande diferença entre os estados brasileiros neste mês de novembro. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a discrepância entre o estado que tem o preço médio mais alto e que tem o mais baixo chega a quase R$ 2.

Leia mais: 13º Salário em dobro será pago aos segurados do INSS em 2021?

O Rio Grande do Norte é o campeão de preços altos, com o litro saindo por uma média de R$ 7,208. Já o Amapá tem a gasolina com vaçpr médio mais em conta do Brasil, R$ 5,912 o litro. A média nacional é de R$ 6,753.

Veja a tabela com o preço médio por estado:

Estado Preço médio da gasolina
Rio de Janeiro 7,237
Distrito Federal 7,214
Rio Grande do Norte 7,208
Piauí 7,204
Goiás 7,194
Rio Grande do Sul 7,082
Acre 7,076
Minas Gerais 7,024
Ceará 6,966
Tocantins 6,944
Mato Grosso 6,784
Bahia 6,751
Sergipe 6,750
Espiríto Santo 6,736
Rondônia 6,739
Pará 6,734
Maranhão 6,683
Alagoas 6,605
Santa Catarina 6,562
Mato Grosso do Sul 6,546
Paraíba 6,502
Paraná 6,481
São Paulo 6,414
Roraima 6,376
Amapá 5,912

Diferença

Essa diferença nos preços pode ser explicada pelo ICMS, segundo explica o economista Jair Casquel Junior. “A média nacional estabelecida para as alíquotas sobre o combustível varia entre 28% e 32%. No caso do Amapá, o que faz a gasolina ser mais barata é que o estado tem a menor alíquota de ICMS, 25%”.

A alíquota mais alta está no Rio de Janeiro, de 34%, acima do padrão nacional. “No Rio de Janeiro é cobrado R$ 2,32 de imposto para um terço de gasolina de R$ 7,24. Isso significa que, a grosso modo, a cada três tanques que a pessoa enche, o quarto tanque é de imposto”, completa.

Vale destacar que o imposto estadual é apenas um dos componentes do preço dos combustíveis. “Uma parte do combustível que estamos pagando é para repôr prejuízos acumulados da Petrobrás, somado a isso também é preciso considerar o custo da importação de petróleo no mercado internacional”, complica o especialista.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS