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Agronegócio

Conflito no leste europeu impacta na indústria têxtil no Brasil

Devido ao conflito no leste europeu, vários setores econômicos no Brasil serão afetados e um desses é a indústria têxtil. Entenda esse processo, leia mais!

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O conflito no leste europeu vem causando preocupação no mundo em diversos setores da economia. Nesse sentido, é evidente que o Brasil também sofrerá impactos devido à guerra ocasionada por Putin. O primeiro reflexo que a economia brasileira sentiu foi o aumento do petróleo, que levou aos reajustes anunciados nesta semana pela Petrobras.

Alguns economistas estimam que o acumulado dos últimos 12 meses do IPCA deve ultrapassar 11%. Esse fator gerou pavor no mercado uma vez que as projeções para a alta inflacionária são catastróficas.

Evidentemente, como o Brasil investiu anos em rodovias, com o aumento da gasolina e do diesel, vários setores serão afetados, entre eles o setor têxtil. Essa indústria irá passar por maus bocados em relação ao encarecimento das matérias-primas em 2022.

A suspensão de importação de fertilizantes e insumos pela Rússia, afeta severamente o setor têxtil, uma vez que o algodão está entre as quatro culturas mais dependentes dos fertilizantes hoje no País, e deve sofrer com o desabastecimento da cadeia.

Antes do conflito no leste europeu ocorrer, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) esperava uma forte desaceleração da produção e das vendas no setor. O prognóstico da entidade era de um avanço de 1,2% da produção no ano, e um tímido aumento de 1% das vendas no mercado interno.

Porém, o conflito intensificou essa dinâmica uma vez que, além do risco de comprometer a cadeia do algodão, a alta do petróleo deve afetar ainda os preços do poliéster e de outras fibras derivadas.

A cadeia de matérias-primas já é um ponto de atenção para o setor têxtil desde o ano passado, quando a safra brasileira do algodão foi 20% menor que a de 19-20. No entanto, se 2022 prometia ser um ano de instabilidades, o conflito entre Rússia e Ucrânia iria causar danos maiores ainda.

Esse problema afeta, de fato, mais para frente. Todavia, é importante ressaltar que o custo cairá direto no bolso do consumidor final que já vem sofrendo muito para garantir itens básicos do cotidiano para sobreviver.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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