Conheça o conceito da EctoLife: o útero fora da barriga

Você já ouviu falar dessa tecnologia que visa tornar possível desenvolver fetos a partir das características de seus pais, fora do útero da mãe? Esse recurso promete ser a gravidez do futuro.

Ao que tudo indica, os pais podem escolher as características de seus filhos, tais como altura, cor dos olhos, cabelo, tipo de corpo. Posteriormente, o feto é desenvolvido no útero artificial, ou seja, no EctoLife.

A mortalidade materna é um grande problema mundial. Estima-se que, diariamente, 830 mães morrem durante a gestação ou durante o parto. A maioria desses casos poderiam ser evitados, e essa consequência pode vir de diferentes aspectos, tudo depende do problema do país.

Essa média acaba contabilizando cerca de 303 mil mulheres mortas por ano. Os riscos da gravidez podem ser tanto pelo estado de saúde que a mulher apresentava anteriormente à gestação quanto pelo desenvolvimento de problemas durante a gravidez.

Caso a mãe seja hipertensa, portadora de doenças autoimunes e infecções crônicas, a gravidez pode apresentar riscos. Já os problemas relacionados diretamente à gestação podem envolver trabalho de parto prematuro, descolamento de placenta, entre outros.

Nessa gestação fora da barriga, o feto seria acompanhado em tempo real e os especialistas poderiam intervir em qualquer situação que fosse necessária, a fim de garantir aquela vida.

Contudo, esse sonho ainda está distante, pois até então é apenas um conceito, mas, como a tecnologia avança cada dia mais, talvez a gestação fora do útero seja uma realidade que realmente cause um grande impacto na humanidade.

Mas, afinal, como esse útero artificial poderia ajudar?

O Japão é um exemplo de país que pode ser amplamente beneficiado com essa tecnologia. Estima-se que 30% da população japonesa seja idosa e há mais de uma década o número de habitantes do Japão está em declínio.

Uma consequência da alta quantidade de pessoas idosas é que, consequentemente, os casos de doenças aumentam, e isso acaba gerando um prejuízo para o sistema de saúde do país. Ademais, o seguro social tem a responsabilidade de assegurar essa taxa idosa da população, mas a maior questão é que a mão de obra no país cada vez fica mais escassa.

O Japão precisaria que os casais tivessem de 1 a 3 filhos, no entanto, esse número encontra-se entre 1 e 2. Portanto, essa tecnologia poderia ajudar o Japão nessa questão social acerca do número da população.