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Construtora investe em brinquedos sem conexão à internet

Hoje em dia, as crianças basicamente nascem com um aparelho eletrônico em mãos. Para evitar isso, a Construtora De Castro resolveu entrar em ação. Confira aqui!

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Com o passar do tempo, a sociedade avançou exponencialmente no que tange o acesso à tecnologia e internet. Antigamente, poucas eram as crianças que tinham um aparelho celular, computador e quiçá internet devido ao custo extremamente elevado que havia no início de sua implementação.

Todavia, atualmente, a tecnologia já acompanha as crianças desde o nascimento e está se tornando comum conviver com smartphones, tablets ou computadores desde os primeiros anos de infância.

O uso das telinhas tem suas vantagens cognitivas, mas também traz prejuízos para as crianças quando ocorre de forma abusiva. Há diversos estudos que já provaram que horas excessivas em frente às telas podem prejudicar a visão e concentração, até desencadear transtornos como hiperatividade.

Nesse sentido, pensando em romper com esses preceitos contemporâneos, a Construtora capixaba investiu em parcerias para manter as crianças o mais longe das telas possível.

Dessa forma, um estudo realizado por médicos do Hospital JK Lone, em Jaipur, na Índia, indicou que as crianças não conseguem ficar longe de seus aparelhos eletrônicos por mais de 30 minutos.

Em outra pesquisa, Panorama Mobile Time/Opinion Box – Crianças e smartphones no Brasil, feita em outubro de 2020, demonstrou o crescimento do uso de telas por crianças. Em 2019, 30% das crianças entre 7 e 9 anos usavam smartphone por 3 horas diárias ou mais. Já em 2020, esse número chegou a 43% e entre crianças de 10 a 12 anos 58% passavam mais de 3 horas por dia conectados.

Levando em consideração esses dados, a Construtora De Castro fez uma parceria com a Casa Lúdica — uma empresa especializada em brinquedos educativos e sem bateria.

A proprietária da Casa Lúdica, Marília Tavares disse que “nossa feira proporciona essa interação. Deixamos alguns dos brinquedos para os participantes brincarem, experimentarem, e também vendemos esses brinquedos. Levamos também atrações que utilizem esses brinquedos, com o objetivo de mostrar que não precisamos de telas e tecnologias para brincar e nos divertir. Temos contação de história, recreação, musicalização, por exemplo”.

Para Diego D’Alexandre, gerente da Construtora, a ideia é que tanto pais quantos filhos possam se desconectar dos aparelhos para conectarem-se e partilharem um tempo de qualidade juntos e longe da tecnologia.

“Hoje em dia todas as crianças brincam com o celular, e a gente fica sem alternativa. Nós também não conseguimos brincar com os nossos filhos, porque os jogos são muito mais difíceis e a gente não nasceu com celular, diferente deles. Por isso essa possibilidade de interação é tão importante”, aponta Diego.

Marília complementa dizendo que os “brinquedos também que buscam resgatar a infância dos pais. Que tentam resgatar essa memória afetiva, de você poder mostrar para o seu filho os brinquedos que você brincava quando era criança, dos pais mostrarem para os filhos os brinquedos que brincavam. É um brincar para a família toda”.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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