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Commodities

Contrato futuro de minério de ferro mantém viés de alta

Estabilidade da commodity reflete ‘clima de otimismo’ quanto à recuperação econômica da China

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A recuperação econômica, mesmo que gradual, da China (maior produtora mundial de aço) foi suficiente para manter o viés de alta dos contratos futuros do minério de ferro, na sessão desta quarta-feira (15), dando sequência ao clima de otimismo em relação às perspectivas de crescimento da economia do gigante asiático, a segunda maior do planeta.

Para tal quadro positivo, foi determinante a injeção de liquidez efetuada pelo banco central chinês, por meio da rolagem de empréstimos com vencimento no médio prazo, pelo quarto mês seguido, o que também deu suporte ao mercado futuro da commodity.

A decisão da autoridade monetária oriental, por sua vez, decorre, entre outros fatores, da divulgação, na semana passada, de dados que apontam uma forte demanda por crédito em fevereiro na China, à medida que Pequim reitera a sinalização em favor da recuperação da economia do país.

A combinação dessas variáveis fez com que o minério de ferro mais negociado em maio na Dalian Commodity Exchange da China encerrasse a sessão estabilizado em 926,50 iuanes (US$ 134,48) a tonelada, muito próximo do patamar recorde para os contratos, de 936 iuanes.

Ao mesmo tempo, na Bolsa de Cingapura, o contrato de abril, que serve de referência para o insumo siderúrgico, teve alta de 0,4% para US$ 132,20 a tonelada.

De acordo com indicadores locais, tanto a atividade econômica, quanto o consumo e o investimento em infraestrutura da China apresentaram recuperação, nos dois primeiros meses do ano, marcando a primeira retomada econômica consistente, após o período da pandemia que assolou aquele país. Persistem, no entanto, desafios como a fragilidade da demanda global e a desaceleração do setor imobiliário chinês.

Ante o novo impulso da demanda no setor – com base na previsão de que o setor de construção civil deve se expandir no segundo trimestre deste ano (2T23) – as usinas ampliaram seu ritmo, a ponto de a produção de aço produto ter crescido 5,6% no primeiro bimestre de 2023 (1B23).

Em nota, analistas da Huatai Futures admitiram que “o consumo geral de produtos siderúrgicos mostrou um crescimento inesperado, o que melhorou muito a confiança do mercado”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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