Credores da Americanas aderem ao plano de recuperação judicial

A empresa em recuperação judicial, Americanas (AMER3), divulgou ontem que recebeu termos de adesão e apoio ao Plano de Recuperação Judicial, Investimento e outras disposições (PSA), os quais foram assinados pelo Banco Votorantim e pelo Banco Daycoval.

Conforme informado pela varejista, nesta data, o PSA obteve o respaldo de credores quirografários detentores de mais de 38,5% da dívida da empresa, excluindo os créditos intercompany.

A Americanas também foi notificada de que os detentores de 85,42% das debêntures da 17ª emissão, representadas pelo Agente Fiduciário no contexto do Plano de Recuperação Judicial, aprovaram, em assembleia geral de debenturistas, a adesão ao PSA por intermédio do Agente Fiduciário, representando a comunhão de debenturistas diante da emissora.

A ação AMER3 encerrou o dia 12 cotada a R$ 0,91.

Americanas (AMER3)

Vale lembrar que a rede Americanas é uma das maiores e mais conhecidas empresas de varejo no Brasil. Fundada em 1929, a Lojas Americanas S.A. começou como uma loja de departamentos no Rio de Janeiro. Atualmente, é parte do grupo B2W, que também inclui marcas como Submarino e Shoptime.

As Lojas Americanas operam em diversos segmentos, oferecendo uma ampla variedade de produtos, desde eletrônicos, eletrodomésticos, e moda até itens de decoração, brinquedos e alimentos. A empresa possui lojas físicas em todo o país, além de uma presença significativa no comércio eletrônico por meio de suas plataformas online.

Além do varejo tradicional, as Lojas Americanas também têm investido em diferentes áreas de negócios, como serviços financeiros, por meio da parceria com o Banco Itaú, e em tecnologia, buscando se adaptar às mudanças no cenário do comércio e atender às demandas do mercado brasileiro.

A marca é reconhecida por suas promoções, descontos e pela variedade de produtos oferecidos, tornando-se uma das empresas mais emblemáticas no setor varejista do Brasil.

Fraude

Na primeira semana de janeiro de 2023 tornou-se público um caso de fraude contábil nos balanços da companhia.