Automobilística
Criminosos roubam placas de carros e deixam vítimas sem saída: entenda o novo golpe
Novo golpe em que criminosos roubam placas de carro e solicitam pagamento via Pix para devolução está se tornando comum nas grandes cidades.
Um novo golpe está se tornando cada vez mais comum nas grandes cidades brasileiras. Criminosos estão roubando placas de carro e causando muita dor de cabeça aos proprietários dos veículos ao exigir dinheiro para o resgate do item.
Como funciona o golpe do roubo de placas
O golpe funciona da seguinte forma: criminosos furtam a placa de um carro estacionado na rua ou em um local público e deixam um bilhete anexado ao veículo. Nele, está a exigência de um pagamento via Pix ou boleto bancário para devolver a placa.
Geralmente, o valor exigido é de aproximadamente R$ 100. Eles evitam pedir quantias mais altas para não levantar suspeitas e parecer vantajoso para a vítima, já que pagar que evitaria o transtorno da situação e a necessidade de solicitação de uma segunda via da placa.
O problema é que, na maioria dos casos, o pagamento exigido não garante a devolução do objeto e a vítima acaba perdendo dinheiro duas vezes: uma para o golpista e outra para fazer a nova placa.
Além disso, há o risco de ter seus dados pessoais e bancários utilizados para outros fins ilícitos, como clonagem de cartões, abertura de contas falsas, compras online, entre outros.
Alvo dos criminosos
Uma médica de Fortaleza, no Ceará, foi alvo do crime recentemente. Ao roubar a placa de seu veículo, o criminoso deixou no lugar um bilhete em que solicitava o pagamento um Pix de R$ 100.
Segundo Cintia Braga, o bilhete escrito à mão apresentava a seguinte mensagem sobre a ausência da placa: “Evite problemas e gasto absurdo para fazer outra. Pagamento via Pix”.
Após oferecer R$ 50 para o golpista em troca do objeto, a médica desistiu do acordo por não acreditar que teria a placa de volta e optou por registrar um boletim de ocorrência.
“Dos males, o menor, a gente tá bem, não foi assaltado, foi só um furto. É algo fácil de resolver, não é um prejuízo tão grande, então vida que segue”, argumentou Braga, quando questionada sobre o acontecido.
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