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PROTEJA-SE! Saiba como funciona o golpe do ‘Pix errado’ para não cair nessa
Golpe do ‘Pix errado’ utiliza o MED para enganar vítimas.
Um novo golpe, conhecido como “Pix errado”, tem preocupado muitos usuários no Brasil. Os criminosos têm se aproveitado do Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado pelo Banco Central, para manipular as vítimas e se beneficiarem financeiramente. As redes sociais têm sido um importante canal de alerta para tal prática.
O esquema começa quando golpistas realizam uma transferência para a conta da vítima, ao usar chaves Pix como números de telefone para identificar os alvos. Em seguida, os criminosos alegam que a transação foi um erro e solicitam a devolução do dinheiro para outra conta — esse é o ponto crucial do golpe.
Golpes no Pix, infelizmente, têm sido comuns e feitos de diferentes formas – Imagem: Bruno Peres/Agência Brasil
Como funciona o golpe do ‘Pix errado’?
Após a transferência inicial, o golpista entra em contato com a vítima via telefone ou WhatsApp e alega um suposto engano ao enviar um Pix. Em seguida, solicita que o valor seja devolvido, mas para uma conta diferente da original, uma mudança de dados bancários que pode ser um sinal de alerta.
Em paralelo, os criminosos acionam o MED e informam nessa solicitação uma lesão financeira sofrida pela vítima enganada. Com isso, os fundos são forçadamente retirados da conta da pessoa enganada, enquanto o criminoso recebe o valor duas vezes: via MED e por meio da transferência inicial, realizada pela própria vítima.
Saiba como se prevenir contra o golpe do ‘Pix errado’
Primeiro, é indispensável verificar se o dinheiro realmente entrou na conta antes de devolver qualquer quantia. Caso a transação tenha sido genuína, a devolução precisa ocorrer por meio da funcionalidade de reembolso do próprio Pix, pois isso vai impedir novas transferências diretas.
Se o golpe já tiver ocorrido, o usuário deve notificar imediatamente seu banco, dentro de até 80 dias após a transação. A instituição financeira analisará o caso e, se for comprovada a fraude, bloqueará os recursos do criminoso e poderá devolver o dinheiro à vítima.
O Banco Central destaca que o MED não é uma ferramenta para enganos pessoais, como transferências para contas erradas. Nessas situações, a orientação é buscar apoio do banco. Se os problemas persistirem, a vítima deve procurar entidades como o Procon ou a Justiça.
Portanto, a conscientização sobre o funcionamento do Pix e suas ferramentas de segurança é essencial para evitar cair em golpes. Manter-se informado e seguir as práticas recomendadas vai minimizar os riscos e garantir mais tranquilidade nas transações financeiras.

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