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CVM altera regra e pessoa física poderá investir em ação estrangeira pela B3

Inovações contemplam investidores não qualificados, que agora podem operar BDRs de nível 1.

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BDRs

Nesta terça-feira, 11, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou alterações na regulação de BDRs, recibos negociados na B3 de papéis listados no exterior. Assim, o investidor nacional vai ter acesso ampliado a ativos de empresas domésticas que estão listadas fora do país.

Os Brazilian Depositary Receipts, ou BDRs, são utilizados por investidores locais para investirem em papéis de gigantes globais, como Apple ou Amazon. Entretanto, com o BDRs, não é necessário comprar ações nas bolsas onde essas empresas estão listadas no exterior.

Até o momento, a regra proibia que o mesmo tipo de operação contemplasse uma empresa brasileira, listada em bolsas foras do país. A mudança foi um esforço conjunto de entidades do mercado, incluindo a própria B3. O apelo ganhou ainda mais força nos últimos anos, quando nomes conhecidos foram listados em bolsas de valores norte-americanas, por exemplo da plataforma de investimento XP e das empresas de pagamento PagSeguro e Stone.

Marcelo Barbosa, presidente da CVM, afirmou que “com a mudança, estamos tentando fazer com que pelo menos parte da liquidez (das negociações com esses papéis) fique aqui”.

A nova regra ainda trouxe outras três inovação. Entre elas, a possibilidade da listagem na B3 de BRDs de títulos de dívidas de empresas brasileiras com capital aberto, não apenas ações. Segundo o presidente da autarquia, essa medida fortalece o mercado de dívidas das empresas brasileiras, um dos objetivos da CVM.

Outra novidade ficou por conta da permissão de investidores considerados não qualificados de operar com BDRs de nível 1, ou seja, recibos de títulos de empresas não listadas em bolsas de valores, mas sim nos mercados de balcão.

A regra também prevê a emissão de BDRs lastreados em cotas de fundos de índices negociados no exterior.

Segundo Barbosa, a CVM vai acompanhar os desdobramentos das alterações e pode, dependendo dos resultados, flexibilizar outras restrições vigentes à investidores de varejo não qualificados.

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