Mercado de Trabalho
Da geração Z aos baby boomers, o que cada profissional busca no trabalho?
Flexibilidade, salários e reconhecimento são prioridades distintas para baby boomers, geração X, millennials e geração Z, segundo estudo.
A convivência de quatro gerações distintas no mercado de trabalho atual é um fenômeno sem precedentes. Baby boomers, geração X, millennials e geração Z compartilham os mesmos espaços profissionais, trazendo consigo visões e demandas únicas.
Embora haja diferenças marcantes entre esses grupos, a flexibilidade se destaca como uma exigência transversal entre todas as faixas etárias atualmente.
Uma pesquisa realizada pela WeWork, em colaboração com o PageGroup, consultou mais de 10 mil profissionais em cinco países da América Latina e revelou que 46% dos entrevistados consideram a flexibilidade como um benefício essencial.
Essa demanda reflete a busca por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, algo que se tornou fundamental em tempos modernos.
O que cada geração valoriza no trabalho
Além da flexibilidade, cada geração tem suas próprias prioridades. Os baby boomers valorizam a estabilidade e salários competitivos, enquanto a geração Z busca reconhecimento e lideranças autênticas.
Essa diversidade de expectativas apresenta desafios para gestores, que devem adaptar suas estratégias de gestão para acomodar as diferentes necessidades.
Baby boomers: estabilidade e adaptação
Os nascidos entre 1945 e 1964 cresceram em um período de estabilidade. Para eles, a flexibilidade no trabalho é uma novidade, mas já é aceita por 43%. Além disso, 30% têm interesse em aumentos salariais e 20% desejam reconhecimento.
Geração X: equilíbrio e planejamento
Com idades entre 44 e 59 anos, eles representam 25,4% da força de trabalho no Brasil e procuram equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Suas prioridades incluem qualidade em processos e planejamento (23%) e flexibilidade (22%).
Millennials: propósito e protagonismo
A geração que dominará 75% do mercado até 2025 busca por propósito e harmonia no ambiente de trabalho. Flexibilidade (38%) e bons processos (33%) estão no topo de suas prioridades, além de reconhecimento e influência nas decisões.
Geração Z: autonomia e mudança
Jovens nascidos entre 1995 e 2010 trazem inovação ao ambiente de trabalho. Buscam por autonomia, trabalho híbrido (58%) e lideranças inspiradoras. Têm impulsionado discussões sobre o futuro do trabalho e enfrentam desafios de gestão.
Com diferentes expectativas, as empresas enfrentam o desafio de criar ambientes que acolham todas as gerações.
Uma boa sugestão para lidar com essas diferenças é uma abordagem personalizada e comunicação transparente, já que cada geração tem algo a oferecer.
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