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Finanças

Dar mesada ou não? Veja como usar dinheiro para educar seu filho com inteligência

Aprenda como a mesada educativa pode moldar a relação das crianças com o dinheiro, promovendo responsabilidade e planejamento financeiro desde cedo.

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A expressão “Mãe, eu quero!” é comum no vocabulário infantil. No entanto, esses pedidos podem se transformar em oportunidades valiosas para ensinar sobre finanças.

A mesada educativa surge como uma ferramenta crucial nesse processo, promovendo responsabilidade e consciência financeira.

A prática da mesada, com regras claras e supervisão parental, contribui para a formação de adultos financeiramente responsáveis.

Além de ensinar sobre dinheiro, essa estratégia desenvolve habilidades como disciplina e planejamento, preparando os jovens para tomar decisões econômicas conscientes.

Para que serve a ‘mesada educativa’?

A introdução ao conceito de dinheiro começa cedo, em torno dos 2 anos. Desde então, é vital ensinar que algumas compras demandam planejamento e paciência.

Através do reconhecimento de moedas e cédulas, a criança aprende a cuidar do dinheiro, conforme orienta Cássia D’Aquino, autora de “Educação Financeira – Como Educar seu Filho”.

A mesada educativa propõe ensinar crianças a lidarem com dinheiro de maneira responsável. Não se trata de entrega gratuita de verbas, mas de uma experiência financeira que incentiva a poupança e o planejamento.

Foto: Shutterstock

Mesada educativa na rotina do seu filho

Confira nossas três sugestões para implementar essa estratégia no cotidiano:

1. Introdução gradativa ao uso do dinheiro

  • A partir dos 4 anos, incentive o cuidado com dinheiro, oferecendo uma pequena carteira.
  • Nas compras, destaque as diferenças de preço entre produtos.
  • Com 6 anos, a mesada pode começar, acompanhada de ensinamentos sobre gestão financeira.

2. Definição do valor e periodicidade

  • Para crianças de 6 a 12 anos, a mesada pode ser semanal, evitando longas esperas.
  • Determine o valor multiplicando a idade da criança por R$ 1,00 por semana.
  • Valor moderado para que a criança aprenda a priorizar gastos.

3. Regras essenciais para a mesada educativa

  • Compatibilidade do valor com o orçamento familiar.
  • Dinheiro não destinado a necessidades básicas.
  • Motive a poupança para compras futuras.
  • Possibilidade de pequenas tarefas atreladas à mesada.

Quando começar a dar mesada?

Assim que a criança compreende o conceito de dinheiro, é possível introduzir a mesada. Inicialmente, com pequenas quantias esporádicas em moedas, evoluindo para uma periodicidade semanal, quinzenal ou mensal, conforme a maturidade da criança.

Este método educa sobre o valor do dinheiro, estimulando a economia e a responsabilidade. Contudo, pode criar a falsa percepção de facilidade em obter dinheiro e provocar disparidades entre colegas.

A definição do valor deve considerar o orçamento familiar e a idade da criança, aumentando conforme a maturidade. Por exemplo, uma mesada de R$ 70 mensais é aconselhada para crianças de 10 a 12 anos em famílias de classe média.

Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, deu seus primeiros passos como redator júnior na agência experimental Inova. Dos estágios, atuou como assessor de comunicação na Assembleia Legislativa de Goiás e produtor de conteúdo na empresa VS3 Digital.

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