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Economia

Déficit zero do governo depende do crescimento econômico, diz ministro

‘esforço conjunto do Executivo, Legislativo e Judiciário’.

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O perfil político de Fernando Haddad para uma área técnica provoca críticas dos especialistas.

No dia 22, em São Paulo, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a meta do governo de eliminar o déficit primário este ano dependerá da evolução econômica e da aprovação das medidas encaminhadas ao Congresso Nacional.

“Hoje em dia, a meta é uma lei, como sempre digo. O resultado não depende apenas de estabelecer na lei o que desejamos. Depende de um esforço conjunto do Executivo, Legislativo e Judiciário para manter o equilíbrio das contas”, afirmou o ministro durante uma entrevista concedida no início da tarde.

Apesar disso, Haddad expressou otimismo em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. “Estamos prevendo um crescimento de 2,2%, mas alguns atores do mercado já estão projetando um cenário ainda mais favorável. Alguns economistas muito respeitáveis já falam em 2,5%. Portanto, há especulações sobre um crescimento maior do que o projetado pelo governo, o que naturalmente contribui para a arrecadação”, explicou.

Déficit zero do governo

Durante a coletiva de imprensa, o ministro também abordou o bloqueio de R$ 2,9 bilhões do Orçamento de 2024 em gastos discricionários anunciado pelo Ministério do Planejamento. Haddad considerou que os resultados estão próximos do esperado pelo governo federal.

“A cada bimestre, a Receita Federal revisa as receitas que podem entrar ao longo do ano, os riscos de frustração e outras avaliações, como foi o caso da receita de concessões, que foi revista para baixo. Estamos com uma projeção razoável para o ano até o momento”, afirmou.

O Planejamento revisou a estimativa de déficit primário para este ano para R$ 9,8 bilhões. O ministro também comentou sobre o resultado das receitas e despesas do governo federal no primeiro bimestre, destacando que houve uma boa arrecadação em fevereiro, que atingiu um recorde histórico.

Quanto ao remanejamento do bloqueio anunciado, Haddad explicou que será o Ministério do Planejamento que irá definir as medidas a serem tomadas.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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