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Desbloquear o celular utilizando a orelha? Entenda como isso será possível

Existem diversos meios de desbloquear o celular atualmente, com a digital, com a sua face e, é claro, com senha, mas usando a orelha é novidade.

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Para desbloquear smartphones, existem diversos meios, dos mais comuns, como senhas e padrões, até com a digital e o FaceID.

No entanto, uma nova técnica vem surgindo nessa área e logo deverá ser possível desbloquear seu celular utilizando sua orelha.

O reconhecimento dessa parte do corpo vai funcionar de forma muito semelhante ao reconhecimento facial. Num primeiro momento, será necessário cadastrar sua orelha como uma chave de desbloqueio.

Esse cadastro deverá apresentar a orelha de diversos ângulos, como é comumente feito com as digitais e com a face.

Dessa maneira, as imagens serão armazenadas no aparelho, de forma que, quando a orelha do usuário estiver à frente do objeto, ele irá a comparar com as imagens que tem guardada para, então, desbloquear o dispositivo.

Mas por qual motivo usar as orelhas?

A escolha das orelhas para desbloquear o celular tem uma explicação científica. É que ela é uma das únicas partes do corpo que praticamente não mudam durante a vida do usuário.

Dessa forma, não acontecem problemas no que diz respeito ao reconhecimento dessa parte do corpo para desbloquear um aparelho.

“As orelhas são únicas para um indivíduo da mesma forma que uma impressão digital. Mesmo as orelhas de gêmeos idênticos têm diferenças significativas”, é o que explica Thirimachos Bourlai, um dos principais autores dessa pesquisa.

Os testes foram feitos utilizando o algoritmo que reconhece a orelha do usuário e determina se ela é a mesma que está guardada no sistema. Em 98% dos testes, esse novo sistema acertou.

Para garantir que o sistema reconhece a orelha do usuário nas mais diversas condições, foram testas fotos com diversos tipos de desfoque, brilho, contraste e luz.

Dessa forma, é possível garantir que o sistema reconhecerá o membro do usuário para fazer o desbloqueio do dispositivo.

Bourlai explica que

“Assim como você tem que usar uma impressão digital ao vivo para desbloquear seu telefone e compará-la com uma imagem registrada, você teria que usar apenas sua orelha para liberar o smartphone em tempo real, sem utilizar as mãos ou qualquer outra parte do corpo.”

Além disso, o professor afirma que esse software tem a possibilidade de ser usado para outros fins, como, por exemplo, em aeroportos, aprimorando os sistemas de segurança que já existem.

“Queremos aprimorar o algoritmo para que ele funcione com dispositivos térmicos e ambientes escuros, onde a captura de imagens é mais difícil.”

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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