Saúde
Descubra o que sentimos na hora da morte, segundo a ciência
Ainda há muito o que ser descoberto pela ciência sobre a morte e o que sentimos nessa hora. Confira o que se sabe até o momento.
A morte é um acontecimento inevitável para todos os seres vivos. Na maioria das vezes, ela causa tristeza, dor e sofrimento aos que ficam. No entanto, a morte também pode ser vista como uma libertação da dor e sofrimento ou uma passagem para outra dimensão de existência.
Isso porque existem diversas crenças e tradições religiosas com visões diferentes sobre o fenômeno. Segundo a ciência, já é possível saber o que se sente quando a hora de partir chega. Confira!
O que acontece na hora da morte, segundo a ciência?
Conforme estudos científicos, no momento da morte, o sistema nervoso central deixa de funcionar permanentemente. No entanto, os mecanismos disparados no organismo podem ser diferentes de acordo com a forma como cada indivíduo parte.
Quando uma pessoa morre lentamente, em casos de falência de múltiplos órgãos, o corpo humano prioriza o cérebro, o coração e os rins. De acordo com o médico neurocirurgião Fernando Gomes, professor livre-docente do Hospital das Clínicas de São Paulo:
“Existe um processo lento e progressivo que pode acontecer em algumas situações, como. por exemplo. um indivíduo que entra em falência de múltiplos órgãos. O que ocorre lenta e progressivamente é que os órgãos principais são priorizados, como, por exemplo, o cérebro, o coração e os rins”, explica.
“Os outros órgãos vão sofrendo. No decorrer do tempo, tudo para, como se fosse um ônibus que colide com um poste. Quem está dentro, aos poucos também vai sofrer uma desaceleração e para de ter o movimento em ação”, completa.
Nos casos de morte neuronal, dependendo do tipo de cuidados médicos, outros órgãos do corpo podem permanecer funcionando com o uso de medicamentos e ajuda de aparelhos de ventilação mecânica. A situação é conhecida como morte encefálica. Assim, não existe mais a consciência do paciente e ele não consegue mais pensar ou perceber o meio ao redor.
Segundo um estudo publicado no periódico científico Frontiers in Aging Neuroscience, pesquisadores conseguiram analisar imagens de um cérebro exatamente na hora da morte. O paciente tinha 87 anos, era epilético e estava realizando um exame de eletroencefalografia quando teve um ataque cardíaco fulminante.
No estudo, foi possível observar momentos antes e depois do falecimento desse paciente. Foi identificado que 15 segundos antes e depois houveram oscilações gama, um ritmo de funcionamento eletroencefalográfico bastante alto, com mais de 32 hertz de frequência.
Isso demonstra a possibilidade do ser humano passar por um momento de superconsciência antes de perder todos os sentidos. Ainda não dá para provar a teoria, mas do ponto de vista elétrico ela faz sentido.
Experiência de quase morte (EQM)
A experiência de quase morte (EQM) é conhecida pela redução do fluxo sanguíneo cerebral, que afeta principalmente uma estrutura chamada lobo parietal. Algumas pessoas relatam ter tido uma sensação de paz, bem-estar e separação da dor física durante uma EQM. No entanto, essas experiências são subjetivas e variam de pessoa para pessoa.
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