Mercado de Trabalho
Descubra os melhores vistos de trabalho para brasileiros na Europa
Milhões de brasileiros buscam uma nova vida fora do Brasil, motivados por melhores oportunidades profissionais e qualidade de vida.
A busca por um futuro promissor tem levado milhões de brasileiros a deixarem o país. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, cerca de 4,5 milhões de cidadãos atualmente estão vivendo no exterior, número que supera a população de estados como a Paraíba.
Entre 2012 e 2020, registrou-se um aumento significativo de 2,6 milhões nesse contingente. Especialistas apontam que a pandemia e a instabilidade econômica e política têm sido fatores determinantes nesse movimento. A valorização profissional no estrangeiro também atrai brasileiros.
Portugal, Itália e Irlanda são destinos populares na Europa. Maria do Céu Santiago, da consultoria Hayman-Woodward, explica que esses países oferecem oportunidades em áreas específicas, como tecnologia na Irlanda e o visto para nômades digitais na Itália.
Portugal, Irlanda e Itália
Portugal historicamente se destaca como um dos principais destinos para brasileiros na Europa. A facilidade do idioma e a proximidade cultural são atrativos.
No entanto, mudanças nas regras de imigração tornaram o processo mais complexo para quem deseja converter o visto de turismo.
Já a Irlanda atrai profissionais de tecnologia devido à presença de grandes empresas como Google e Microsoft. Este país oferece salários atrativos, mas impõe um custo de vida superior ao de Portugal. Ainda assim, a comunidade brasileira por lá é bastante expressiva.
A Itália passou a oferecer o visto de nômade digital, atraindo trabalhadores remotos brasileiros nos últimos anos. Com uma exigência de renda acima de 28 mil euros anuais, o país é uma opção para quem busca flexibilidade profissional e cultural.
Opções de vistos para brasileiros na Europa
- Alemanha: Visto Azul para profissionais qualificados, com taxas de R$ 600 a R$ 1.400.
- Áustria: Visto Vermelho-Branco-Vermelho, taxas entre R$ 800 e R$ 1.800.
- Bélgica: Visto Azul, requer diploma e experiência, taxas de R$ 700 a R$ 1.600.
- Croácia: Visto para nômades digitais, taxa de inscrição de R$ 800.
- Dinamarca: Visto de Autorização de Residência e Trabalho, com taxas de R$ 900 a R$ 2 mil.
- Eslováquia: Visto de Trabalho Azul, taxas de R$ 700 a R$ 1.500.
- Espanha: Diversos tipos de visto de trabalho, com taxas de R$ 400 a R$ 1 mil.
- Estônia: Visto de Trabalho, renda mínima mensal de 3.500 euros, taxa aproximada de R$ 1 mil.
- Finlândia: Visto de Trabalho com taxas entre R$ 700 e R$ 1.600.
- França: Visto de Trabalho Temporário, taxas de R$ 500 a R$ 1.200.
- Holanda: Visto de Trabalho altamente qualificado, taxas de R$ 600 a R$ 1.400.
- Suíça: Visto de Autorização de Residência, com taxas entre R$ 1 mil e R$ 2.200.
Antes de decidir pela mudança, é essencial planejar financeiramente e estudar as especificidades de cada país. Consultar os consulados e embaixadas para obter informações atualizadas sobre custos e requisitos de visto também é crucial.
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