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Agronegócio

Deslocar para o Brasil a carne bovina empacada para exportação é o cenário menor ruim

Qual a capacidade de os frigoríficos deslocarem ao mercado interno a carne que ia ser exportada é um teste que poderá ser visto a continuar ruim os embarques

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Os estoques de carne que os frigoríficos de bovinos estão carregando, alguns já freando as vendas externas para não tomarem prejuízos, poderão acabar no mercado interno.

As compras de boi também foram freadas. Olhe lá ainda se for abaixo da referência. Tem boi China em São Paulo já a R$ 245 (R$ 5 a menos) e animal de consumo doméstico em R$ 230.

Há uma forte pressão dos grandes compradores, notadamente a China, contra os preços de oferta do Brasil, e as margens estão no limite das indústrias.

Só nas três primeiras semanas de julho, caiu quase 30% os valores sobre igual período de 2022, segundo a Secex. O preço médio ficou em torno US$ 4,755 por tonelada.

Em volume, foram 117,5 mil toneladas, enquanto lá atrás passou de 167 mil/t.

Esse cenário impacta diretamente os títulos das indústrias na bolsa. Na B3, a Minerva (BEEF3) é a mais penalizada, embora suba nesta quarta (26) depois de ficar muito barata.

Jogar a carne no mercado interno pode não resultar em ganhos extras, mesmo porque haverá pressão do atacado e varejo, mas ao menos não carrega outros custos que as operações internacionais implicam – agora adicionados sobre os valores menores que os importadores querem pagar.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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