Bancos
Dinheiro de papel está com os dias contados?
Tecnologia avança e gradualmente os meios digitais vão tomando o lugar do dinheiro físico.
O uso do dinheiro de papel está cada vez mais raro, até mesmo entre os brasileiros mais velhos. Afinal, com o advento das novas opções digitais, não é mais tão viável carregar valores altos na carteira. Fatores, como a insegurança e a alta inflacionária, também contribuem para que as cifras físicas sejam postas de lado.
De acordo com dados obtidos por meio de uma pesquisa realizada pelo Serasa, cada vez menos os brasileiros têm contato com moedas ou cédulas, graças à grande popularização de formas mais rápidas e seguras de enviar e receber valores, como o Pix.
Até mesmo o Banco Central (BC) pontua que, no futuro, poderá haver uma séria queda na circulação de montantes dessa natureza. As informações obtidas no levantamento citado anteriormente mostram que somente 25% das pessoas com mais de 59 anos frequentam agências bancárias para movimentar suas contas.
Além disso, cerca de 80% desse público possui aplicativos bancários instalados nos celulares. Consequentemente, estima-se que, conforme esse nicho for desaparecendo naturalmente, os métodos mais tradicionais deixarão de existir.
Os perigos das transações na web
A inclusão digital foi essencial para a implementação de um novo comportamento financeiro no Brasil. Com isso, surgiram também outras mentalidades, de forma que a população passou a ter acesso a serviços bancários pela internet e a novos produtos de investimento.
A popularização dos smartphones também se mostrou fundamental para que os brasileiros adquirissem hábitos diferentes, uma vez que agora é possível acessar a web de praticamente qualquer lugar com acesso à internet.
Porém, esse boom tecnológico também trouxe algumas consequências bastante sérias. Peguemos o exemplo dos idosos para ilustrar esse raciocínio. Essas pessoas, muitas vezes, não possuem muita intimidade com esse tipo de recurso e, assim, tornam-se mais suscetíveis a sofrer golpes e fraudes no ambiente on-line.
Portanto, é fundamental que as companhias bancárias e o poder público instituam novas maneiras de proteger esse público e garantir a segurança de todos em geral. Dessa forma, os chamados “crimes cibernéticos” podem ser coibidos e punidos com maior eficiência.
Por fim, estamos em um caminho praticamente sem volta e a tendência é que, conforme o tempo passe, nossos aparelhos e suas funcionalidades evoluam ainda mais e ganhem mais ferramentas e usos, adaptando-se às novas necessidades de uma sociedade que não para de se modificar.
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