Finanças
‘Dinheiro esquecido’ em bancos soma R$ 8,9 bilhões: nova chance de resgatar vem aí
Banco Central revela que bilhões estão esquecidos em contas bancárias, com milhões de beneficiários aguardando resgate.
O Banco Central divulgou que há cerca de R$ 8,9 bilhões em “dinheiro esquecido” em bancos e instituições financeiras no Brasil. Essa quantia acumulada até janeiro de 2025 está disponível para milhões de beneficiários, que podem realizar consultas e resgates através do Sistema de Valores a Receber (SVR).
O SVR é uma ferramenta que permite que pessoas físicas e jurídicas verifiquem se possuem valores esquecidos em bancos, consórcios ou instituições financeiras.
Dos 49,5 milhões de beneficiários, a maioria são pessoas físicas, totalizando 45,5 milhões, enquanto 4 milhões são empresas. Esse montante de dinheiro não resgatado soma R$ 6,8 bilhões para pessoas físicas e R$ 2,1 bilhões para empresas.
Distribuição dos valores esquecidos
Os bancos concentram a maior parte do recurso não reclamado, somando R$ 5,1 bilhões. Seguem-se os consórcios com R$ 2,3 bilhões, cooperativas com R$ 785,7 milhões e instituições de pagamento com R$ 423,4 milhões.
A grande maioria dos beneficiários tem valores pequenos a receber, mas quase 1 milhão podem sacar mais de R$ 1 mil. Confira a distribuição do montante:
- Cerca de 36,8 milhões têm valores até R$ 10.
- 13,3 milhões têm entre R$ 10,01 e R$ 100.
- Mais de 5,5 milhões têm de R$ 100,01 a R$ 1 mil.
- Quase 980 mil pessoas podem receber acima de R$ 1 mil.
Oportunidades de saque
O prazo inicial para saque dos valores expirou em 16 de outubro. Contudo, decorrente de um projeto de lei sancionado pelo presidente Lula em setembro passado, novas janelas de resgate serão abertas em breve.
Após a publicação de um edital com as regras detalhadas, haverá um período de 30 dias para reivindicação, seguido de seis meses para pedidos judiciais.
Consulta e segurança no SVR
Para consultar o “dinheiro esquecido,” acesse o site <valoresareceber.bcb.gov.br>, informe o CPF/CNPJ e data de nascimento/criação da empresa.
Recentemente, o Banco Central implementou a necessidade de contas Gov.br nível prata ou ouro, com verificação em duas etapas, para melhorar a segurança dos dados dos usuários.
A configuração inclui a vinculação de um único dispositivo e validação facial. Essa medida visa proteger as informações dos cidadãos, garantindo que apenas usuários autorizados acessem seus dados.

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