Economia
Dívidas do Fies? Não se preocupe! Saiba como se inscrever no Cadastro Único e recomeçar!
Em torno de 1.240 milhão de estudantes deverão ser beneficiados
Foi anunciada a renegociação de pendências advindas do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), com deduções para os estudantes que estiverem com parcelas em atraso. As maiores vantagens serão concedidas aos inadimplentes que possuírem inscrição no CadÚnico (Cadastro Único).
Assim, essas pessoas terão a oportunidade de desfrutar de abatimentos de até 99% do valor da dívida. O Ministério da Educação espera que quase 1,24 bilhão de pessoas possam regularizar suas situações e se livrar de encargos na ordem de R$ 54 bilhões com esse refinanciamento.
Como se inscrever no CadÚnico
Para aproveitar essa medida e mais alguns programas sociais, a pessoa interessada precisa atender a alguns requisitos mínimos, como possuir renda familiar mensal de até meio salário mínimo por indivíduo (R$ 660) ou uma cifra total de até 3 salários mínimos (R$ 3.960).
Primeiramente, o processo de inscrição deve ser feito em uma agência do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) por uma pessoa de, no mínimo, 16 anos. Inclusive, é possível realizar um pré-cadastramento no aplicativo do CadÚnico para acelerar o atendimento presencial. Vejamos então a documentação necessária para tal:
- CPF;
- Comprovante de residência;
- Documento de identificação (preferencialmente RG);
- Documento de identificação com foto de todos os membros da família;
- Carteira de trabalho de todos os membros da família maiores de 18 anos;
- Certidão de nascimento ou casamento de todos os membros da família.
Dessa forma, os estudantes com dívidas vencidas e não pagas há mais de 360 dias no Fies, com cadastro ativo no CadÚnico e que tenham recebido Auxílio Emergencial em 2021, poderão ser contemplados com deduções de até 99%.
Agora, aqueles que estão fora do banco de dados do governo e não receberam o referido auxílio no ano-base utilizado como referência, terão apenas 77% de desconto e poderão liquidar a dívida em até 15 parcelas. Por fim, as renegociações ocorrerão diretamente nas agências da Caixa ou do Banco do Brasil.
