Agronegócio
Do desprezo à fama: Banana e abacate conquistam o mundo com seu sabor e benefícios
A banana e o abacate são exemplos de frutas que já foram rejeitadas pela sociedade em algum momento da sua história. No entanto, as duas conseguiram superar estigmas e controvérsias e alcançaram destaque culinário e se tornaram alimentos pelo seu sabor e valor nutricional para uma vida mais saudável.
As suas histórias destacam como a percepção cultural e os preconceitos podem influenciar as escolhas das pessoas em todas as áreas de suas vidas, inclusive, na hora de comer. Também está aqui a importância do questionamento a essas ideias e explorar os benefícios que são oferecidos pelos alimentos ao máximo.
No caso das frutas, a banana e o abacate se tornaram símbolos de como a percepção cultural e a associação simbólica podem afetar o consumo e a aceitação de determinados alimentos.
Banana: da vergonha ao destaque culinário
Durante o século XIX, a sociedade estadunidense foi tomada por um estranho pânico em relação às bananas. O formato fálico da fruta e sua semelhança com uma variedade um tanto quanto considerada mais selvagem despertavam constrangimento e vergonha.
Os homens costumavam fazer piadas quando estavam comendo, enquanto as mulheres se sentiam envergonhadas por carregá-las ou comê-las em público. A situação chegou em tal ponto que foram distribuídos cartões postais com imagens de mulheres segurando a fruta para mostrar que não havia nada de obsceno.
Dessa maneira e com o passar do tempo, a banana conseguiu se livrar dessa péssima reputação e foi liberta do estigma, possibilitando que ela ganhasse destaque como a fruta popular e versátil que é.
Abacate: da controvérsia ao sucesso na Califórnia
Outra fruta que sofreu com os estigmas da sociedade sobre si foi o abacate. No final do século XX, surgiram rumores de que a fruta exalava sexualidade e, seu nome científico “ahuacatl“, que também tem o significado de “testículos”, só ajudou a piorar a situação.
Tanto é que os espanhóis mudaram o seu nome para “aguacate” e os fazendeiros norte-americanos, ao descobrirem a fruta, tentaram encontrar um nome mais fácil de pronunciar, entretanto, sem sucesso.
No entanto, em 1914, o Departamento de Cultura dos EUA criou o nome “avocado” para a fruta, o que ajudou a superar as dificuldades fonéticas e estéticas a ele associadas.
A partir dessa mudança, o abacate foi ganhando popularidade e notoriedade com o passar do tempo, libertando-o da conotação negativa e o transformando numa fruta altamente cultivada na Califórnia e, hoje, o estado produz cerca de 90% de todos os abacates produzidos nos Estados Unidos.

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