Ações, Units e ETF's
Dona da VIVO recebe autorização da Anatel sobre redução de capital
Trata-se da Telefônica Brasil.
Dona da VIVO (VIVT3), a Telefônica Brasil recebeu autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre redução de capital.
De acordo com documento encaminhado ao mercado, a autarquia aprovou o pedido de anuência prévia para redução de capital social.
O movimento se dá via conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações, em reunião ocorrida em 15 de setembro de 2023.
A aprovação foi por unanimidade, e o pedido de anuência prévia implica em redução do capital social atual (R$ 63.571.415.865,09).
“A medida está sujeita à apreciação da administração sobre ‘oportunidade e conveniência’, em um valor máximo total de até R$ 5 bilhões”, disse.
E acrescentou que o inteiro teor da deliberação e/ou seu extrato ainda não foram disponibilizados pela Anatel, de modo que, tão logo tenha conhecimento dos termos e condições, divulgará novo fato relevante.
A ação VIVT3 encerrou o dia 15 de setembro cotada a R$ 43,29. O ativo reporta alta de 5,61% no período de um ano.
Dona da VIVO (VIVT3)
Vale lembrar que na última semana o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições, por maioria de votos, o acordo de compartilhamento de frequências de rede entre a Winity e a dona da Vivo.
A transação ocorreu em 2022 pela Winity, empresa de infraestrutura de telecomunicações criada pelo Pátria.
O negócio visa compartilhar lotes da faixa de 700 Mhz, outorgada no leilão do 5G, em 1,1 mil cidades pelo prazo de 20 anos.
A empresa
Telefônica Brasil, fazendo negócios como Vivo, é uma subsidiária do Grupo Telefónica no Brasil. Opera no país desde 1998, quando adquiriu companhias regionais na esteira da privatização do Sistema Telebrás.
A empresa começou a atuar no país em 1996 quando formou um consórcio chamado Tele Brasil Sul (TBS), ao lado de Portugal Telecom, as espanholas Iberdrola e o Banco Bilbao Vizcaya (BBV) e o Grupo RBS que venceram o leilão da Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT), do Rio Grande do Sul, empresa que não fazia parte do sistema de telecomunicações brasileiro Telebrás, mas que era da competência estadual desde o governo de Leonel Brizola, em 1962 e em 1998 a Telefónica havia adquirido a parte das ações da empresa gaúcha de forma total que mais tarde foi vendida novamente pela Brasil Telecom em 2000, mas só que a Brasil Telecom viria a ser vendida pela Oi em 2008.
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