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Saúde

Dores no Ombro: Um Possível Sinal de Diabetes?

Descobertas recentes trazem novidades sobre essa doença e os seus sinais.

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A diabetes é uma doença grave que acomete uma parcela considerável da população brasileira (6,9%), segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Entre seus vários sintomas, os que mais se destacam são a vontade frequente de urinar, sede em excesso, perda de peso e aumento da fadiga.

Entretanto, o que muitos desconhecem é que tal patologia pode afetar até mesmo as articulações, como, por exemplo, os ombros. Seguidamente, uma das condições relacionadas a essa parte do corpo se chama capsulite adesiva e trata-se de uma inflamação conhecida popularmente como “ombro congelado”.

Conforme a SBCOC (Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo), tal condição acontece devido ao enrijecimento da cápsula articular da referida região, resultando em dores agudas e perda de movimentos no local.

Assim, pesquisas apontam que existe uma relação entre a doença citada e esse tipo de sintoma. Até o momento, os estudiosos acreditam que isso tenha a ver com a glicose excessiva que se acumula nesta parte do corpo, fazendo com que as fibras de colágeno fiquem grudadas, causando restrições quando o indivíduo tenta se mexer.

Como a capsulite adesiva evolui no paciente?

De acordo com os ortopedistas, a capsulite adesiva possui três estágios de evolução e cada um apresenta sintomas diferentes entre si. Logo, o mais indicado é que a pessoa procure tratamento logo no início das dores, até mesmo para que a diabetes seja identificada mais precocemente e tratada dentro do possível. Vejamos cada uma das fases:

Fase inflamatória (inicial)

  • A fase inicial apresenta uma dor no ombro que piora de forma gradual conforme o tempo passa.
  • A sensação costuma ser pior durante o período noturno e pode atrapalhar o sono.
  • Durante esse estágio, a inflamação na cápsula articular aumenta, ocasionando limitação de movimentos e rigidez.

Fase de congelamento (intermediária)

  • Neste caso, o incômodo persiste e ocorre a perda progressiva da amplitude dos movimentos da espádua.
  • A cápsula articular vai ficando mais contraída e espessa, dificultando em girar a articulação em várias direções.
  • Tal limitação pode interferir em atividades cotidianas que antes eram extremamente fáceis de serem realizadas.

Fase de descongelamento (final)

  • Na fase final, a sensação ruim costuma diminuir, mas a rigidez continua.
  • A cápsula articular começa a se soltar gradualmente, o que permite uma recuperação progressiva dos movimentos.
  • O processo pode demorar muitos meses e em alguns casos a recuperação plena pode nunca ocorrer em definitivo.

Lembrando que, dores ou incômodos semelhantes na região das costas podem ter outras razões como artrite, bursite, lesões e outras condições. Apenas com um diagnóstico médico detalhado é possível identificar se tal condição pode ser ou não decorrente do diabetes.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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