Drex, a moeda digital do BC, terá custo de uso

Se você ainda não está por dentro do assunto, o Drex é a nova moeda digital brasileira, anunciada pelo Banco Central no dia 7 de agosto deste ano. Logo após o anúncio, muitos internautas buscaram alguns aspectos para comparar a novidade com o já tradicional, querido e popular Pix. No entanto, as semelhanças são menores do que se imaginava.

Mesmo sendo uma espécie de “primo” do Pix, principalmente graças às comparações tecnológicas, as semelhanças aparentemente param por aí. Mas, afinal, quais as diferenças do Drex, que deve ser liberado para o público até o fim do próximo ano, e o Pix?

Drex e Pix: principais diferenças

Analisando o funcionamento das duas tecnologias, a principal diferença é a própria essência de cada uma delas. Isso porque o Pix é uma ferramenta de transações instantâneas entre os usuários e estabelecimentos, enquanto o Drex é a moeda em si — inclusive, a primeira moeda virtual oficial do país.

Em outras palavras, é o mesmo que dizer que o Drex é o dinheiro a ser transferido, enquanto o Pix é um dos métodos pelos quais é possível fazer tal transferência.

No entanto, a diferença que mais deverá ser sentida pelos brasileiros é que, ao contrário do Pix, a nova moeda digital brasileira terá um custo para ser usada.

Até o momento, o Banco Central ainda não formalizou um valor, mas o coordenador do projeto no BC, Fábio Araújo, já falou sobre o assunto ao G1, dizendo:

“Tem um custo, mas esse custo parece que será muito mais barato. Estamos trabalhando para construir essa tecnologia de forma que seja muito mais barata do que aquilo que temos disponível atualmente.”

Então, na prática, o Real Digital, ou Drex, será uma espécie de nova expressão das tradicionais notas físicas, já emitidas pelo BC, sendo regido pelos mesmos fundamentos e políticas econômicas que fundamentam o valor e a estabilidade do real tradicional.