Economia
Drex: o que torna esse criptoativo brasileiro tão especial?
Recurso digital promete trazer mais versatilidade e segurança para as operações financeiras no país.
O Drex, a nova moeda digital nacional, deve ser introduzida entre o fim de 2024 e o começo do ano de 2025 pelo Banco Central.
Com isso, a autarquia deseja incluir o Brasil no ambiente monetário virtual e fazer com que o país saía na vanguarda no uso dessa tecnologia.
Logo, a organização deseja oferecer um produto mais seguro e livre das constantes fraudes que vêm afetando os criptoativos convencionais, como, por exemplo, os famosos “esquemas de pirâmide”.
Tais práticas ilegais se beneficiam da ausência de uma legislação forte que regule esse tipo de item financeiro.
Somente em 2022, 36% da população possuía algum valor investido em ativos monetários, e a expectativa é que essa marca suba em pelo menos 5 pontos após a efetiva implementação do novo recurso, lembrando que uma unidade dele valerá o mesmo que 1 real físico, e tal paridade será sempre mantida.
Conhecendo mais sobre o tema
O Drex é categorizado como uma CBDC (Moeda Digital do Banco Central) e é fruto de 6 anos de estudos conduzidos pelo Banco Central.
Estima-se que, hoje, mais de 425 milhões de indivíduos ao redor do mundo investiram em mais de 22 mil produtos criptográficos diversos. Desde percentual, cerca de 3,2 milhões de investidores são brasileiros.
Logo, uma das criptomoedas mais famosas existentes é o Bitcoin, afinal ele foi o primeiro item desta categoria a surgir no mercado.
No começo, o produto não valia praticamente nada, mas de forma imprevisível, ele se valorizou significativamente com o passar do tempo, sendo até mesmo apelidado de “ouro digital”.
Atualmente, os cálculos estimam que haja 210 milhões de pessoas investindo nesta moeda e a cifra representa mais de 50% do mercado mundial de criptoativos, que, por sua vez, operam através de um sistema denominado como blockchain.
Essa plataforma nada mais é que um registro compartilhado, o que acaba garantindo mais segurança nas transações, já que fica mais fácil de rastrear operações pela rede.
No entanto, apesar dessa segurança, infelizmente, as criptomoedas não estão a salvo das ações de hackers e pessoas mal-intencionadas.
Afinal, a cada dia que passa, surgem mais notícias envolvendo fraudes e crimes nesta área. Recentemente, no Brasil, tivemos o caso do “engomadinho do Bitcoin”, quando um empresário simplesmente fugiu com o dinheiro dos investidores da sua companhia e uma das partes lesadas foi a organização criminosa PCC, que o jurou de morte.
Por fim, o Drex, justamente por se tratar de uma CBDC, vai operar em um sistema exclusivo com suas próprias normas de segurança e privacidade.
Outra diferença em relação às outras criptomoedas é que ele será gerido por uma autoridade monetária, no caso, o BC, e não por alguma organização empresarial privada.

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