É possível continuar com o plano de saúde após a demissão?

A demissão é um momento delicado, e a manutenção do plano de saúde é uma das preocupações que surgem. Para quem contribuía com parte da mensalidade durante o emprego, existe a possibilidade de continuar no plano.

No entanto, algumas condições devem ser atendidas. Primordialmente, esse direito é garantido somente para aqueles que foram desligados sem justa causa.

Muitas vezes, os valores dos planos empresariais são inferiores aos dos individuais, o que pode ser uma vantagem. No entanto, ao continuar com o plano, o ex-funcionário deverá arcar com a totalidade da mensalidade.

Para aqueles que possuíam o plano integralmente pago pela empresa, a portabilidade sem carência é uma alternativa viável.

Como fica a situação do plano de saúde após o funcionário ser demitido – Imagem: Studio Romantic/Shutterstock

Regras do período de cobertura

O tempo de permanência no plano após a demissão segue regras específicas. O período máximo é de dois anos, e o mínimo, de seis meses. Esse direito é calculado considerando até um terço do tempo trabalhado na empresa.

• Se trabalhou por apenas um mês, tem direito a seis meses de cobertura;
• Caso tenha atuado 15 anos, poderá permanecer no plano por dois anos.

Cancelamento do benefício

É importante considerar que, ao conseguir um novo emprego com plano de saúde, o direito ao anterior é revogado. Além disso, se a empresa decidir cancelar o benefício para todos os funcionários, o ex-empregado também perderá essa vantagem.

Após o desligamento, até 30 dias são concedidos para decidir sobre a permanência no plano. Nesse período, é crucial calcular custos e vantagens. Com informações precisas, é possível fazer uma escolha que traga mais segurança nesse momento de transição.