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Economia

Economia em risco? Desvende os impactos do La Niña em 2024

Veja o que é o fenômeno La Niña e como ele pode afetar o cenário de investimentos em 2024.

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A influência de fenômenos climáticos no cenário econômico é um tema de crescente importância, especialmente quando se trata de eventos como La Niña.

Em 2024, espera-se que La Niña traga mudanças significativas para várias economias ao redor do mundo.

Entenda a influência do La Niña no cenário econômico em 2024 – Imagem: Alexandr Soloviev/Shutterstock

O que é o La Niña?

La Niña é um fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial.

Esse evento altera padrões climáticos globais, resultando em variações significativas de temperatura e precipitação.

Enquanto El Niño causa aquecimento, La Niña provoca o efeito contrário, influenciando de maneira distinta as condições meteorológicas em várias regiões do planeta.

Impactos na agricultura

Um dos setores mais afetados por La Niña é a agricultura. Em 2024, a expectativa é de que as regiões produtoras de grãos, como soja e milho, no Brasil e nos Estados Unidos, enfrentem desafios consideráveis.


  • Secas:
    a falta de chuvas pode reduzir drasticamente a produção de grãos no Centro-Oeste brasileiro, aumentando os custos de produção e afetando os preços no mercado global.
  • Chuvas excessivas: no Sul do Brasil, chuvas intensas podem prejudicar as plantações de arroz e feijão, além de aumentar a incidência de doenças nas lavouras.

Energia e recursos hídricos

La Niña também tem um impacto significativo no setor de energia, especialmente na geração de energia hidrelétrica.

No Brasil, onde a matriz energética é altamente dependente das hidrelétricas, a variação nos níveis de precipitação pode influenciar diretamente a oferta de energia.


  • Reservatórios hidrelétricos:
    a diminuição das chuvas em regiões chave pode reduzir os níveis dos reservatórios, forçando o uso de termelétricas.
  • Custos energéticos: a escassez de água pode levar ao aumento das tarifas de energia elétrica, impactando tanto consumidores quanto indústrias.

Comércio e logística

As condições climáticas adversas associadas ao La Niña podem afetar a logística e o comércio global. Tempestades e inundações podem interromper rotas de transporte, causando atrasos e aumentando os custos de frete.


  • Portos e estradas:
    chuvas intensas podem causar alagamentos em portos e estradas, dificultando o escoamento de mercadorias e aumentando os tempos de entrega.
  • Cadeias de suprimento: a interrupção nas cadeias de suprimento pode resultar em escassez de produtos e aumento de preços, afetando tanto empresas quanto consumidores.

Medidas de mitigação

Para minimizar os impactos econômicos de La Niña, é essencial adotar estratégias de mitigação. Governos e empresas podem tomar várias medidas preventivas.

  • Investimento em infraestrutura: melhorar a infraestrutura de transporte e armazenamento para resistir a condições climáticas extremas.

  • Gestão de recursos hídricos: implementar políticas eficazes de gestão de água para garantir a disponibilidade durante os períodos de seca.
  • Diversificação energética: investir em fontes de energia renovável para reduzir a dependência de hidrelétricas.

Jornalista, apaixonada por escrita desde pequena me encontrei no universo da comunicação digital. Já escrevi sobre diversos assuntos e minha missão é levar informação e conhecimento de forma simples e objetiva para o leitor, seja ele quem for!

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