Economia
Elevação da taxa Selic reposiciona preço dos imóveis para cima
A Selic, ou seja, a taxa básica de juros, ocorrida esta semana, quando o Copom (Comitê de Política Monetária) subiu de 2% para 2,75% ao ano, e isso tende a aumentar também o preço dos imóveis, visto que o financiamento é atrelado aos juros da economia.
Em tese, significa dizer que os bancos poderão, de maneira geral, reajustar o custo do crédito em 0,75 pontos percentuais, que foi a elevação que o Copom implementou para a Selic.
Porém, na prática, a instituição financeira poderá incrementar um pouco a mais sua taxa interna para, assim, cobrir o custo da inadimplência. É a velha máxima: o bom pagador paga pelo mau pagador.
Antes da elevação da Selic, promovida na última quarta (17), a taxa de juros estava no menor patamar da história e os financiamentos de imóveis estavam mais baratos.
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Imóveis
Atualmente, para alguém com 30 anos conseguir comprar um imóvel de 400 mil reais na Caixa, precisa de uma renda familiar de cerca de 9 mil reais. Em 2017, essa mesma família apenas conseguia adquirir um imóvel de pouco mais de 300 mil com esse valor.
O patamar anterior deu incentivo ao setor imobiliário para se aquecer, mesmo em plena pandemia. Mas, para quem está pensando em comprar casa ou apartamento em 2021, fica a dúvida: os preços devem subir? Neste ambiente de incerteza, diante de uma segunda onda da covid-19, é o momento de se comprometer com prestações? Essas questões devem ser ponderadas na hora da compra.
As perspectivas de alta do preços dos imóveis reforçam a visão sobre o momento propício para a compra. Nos últimos meses, o segmento de construção apresenta forte pressão de preços dos insumos.
Selic
Alguns materiais de construção chegaram a registrar 60% de aumento no valor. Esse aumento de custos vem se refletindo nos preços dos imóveis, que começaram a aumentar a partir de outubro. No acumulado de 2020, o Índice FipeZap acumula alta nominal de 3,21%, acima dos 2,85% esperados para a inflação.
Além disso, em grandes cidades, como São Paulo, os preços dos terrenos continuam a subir. Portanto, Lima espera que os imóveis fiquem mais caros no ano que vem.
Em 2020, o mercado imobiliário deixou definitivamente para trás a fase negativa registrada nos últimos anos, na qual os preços e os lançamentos registraram queda e as vendas eram mais difíceis. Agora há um movimento natural de recuperação, já que o mercado imobiliário é cíclico.
Entretanto, a nova Selic é um fato novo e junto com a pandemia ninguém sabe ao certo para onde o mercado vai caminhar.

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