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Elo foca em parcerias com startups para garantir IPO

Novo fundo da companhia servirá para aquisição de empresas inovadoras, com potencial bilionário

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Crédito: Elo

Para cimentar o caminho rumo à IPO na Nasdaq (maior bolsa norte-americana de tecnologia, a maior do mundo) – ainda este ano – a bandeira de cartões Elo está desenvolvendo o Programa ‘Inovação Aberta’, cuja missão é identificar parcerias estratégicas com startups,  além de constituir um fundo específico para aquisição de empresas nascentes, mas com potencial bilionário.

Soluções são prioridade – Além de buscar parceiros, tanto no país quanto no exterior, o Inovação Aberta dará prioridade, no momento, ao desenvolvimento de soluções para open banking, segurança nos meios de pagamento e blockchain, conforme revelou o diretor de Produtos e Inovação da Elo, Felipe Maffei, ao explicar que será dada preferência a parcerias com startups voltadas à experiência do cliente, pagamentos digitais e mobilidade.

Duas candidatas – Para calibrar suas escolhas, a Elo já teria mapeado cerca de 300 startups relacionadas ao seu nicho de mercado, como a mexicana Kublau, responsável pelo desenvolvimento de um sistema que rastreia novos cartões, ‘quando o cliente pede o plástico no banco’. Já a espanhola Ironchip, por sua vez, criou uma ferramenta capaz de conferir 96% de acerto na avaliação de cenários de fraude.

Parcerias de sucesso – Consciente de que, em geral, uma empresa nascente está mais voltada a obter recursos de uma grande companhia para tocar seus próprios projetos, do que propriamente um sócio, a Elo concentra forças em parcerias de sucesso.

Fusões e aquisições – Ao observar que a tendência é de a maior parte das startups da América Latina está focada apenas no capital – em que há fundos de investimentos com capital disponível superior a US$ 8 bilhões – a companhia brasileira decidiu criar um fundo de venture capital, para investimento em empresas novas, além de enfatizar sua atuação na área de fusões e aquisições.

IPO é o alvo – Toda a movimentação da Elo – responsável pela emissão de 140 milhões de cartões, aceitos em 14 milhões de estabelecimentos, juntamente a 30 emissores – tem um objetivo fundamental: conquistar uma avaliação no patamar de US$ 4 bilhões, na IPO da Nasdaq, em data ainda a ser confirmada.

Oferta de R$ 1 bi – Avaliação preliminar do mercado aponta que a expectativa da companhia é de que a oferta pública levante cerca de US$ 1 bilhão. De acordo com fontes, a IPO terá como coordenadores, os bancos Morgan Stanley, Goldman Sachs e JPMorgan, mas também com o suporte do Bradesco BBI, UBS BB e Caixa.

Pandemia ‘fez a diferença’ – Concebida há uma década para competir localmente com as bandeiras Visa e Mastercard, a Elo foi ‘beneficiada’ pela pandemia, quando número crescente de brasileiros optou pelo pagamento por cartões, devido a medidas de restrição adotadas, na época.

Avanço de 33% – Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), somente nos primeiros seis meses deste ano (1S21), foram realizadas no país em torno de R$ 1,2 trilhão em transações com cartões, o equivalente a uma alta de 33% a idêntico período do ano passado (1S20).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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