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Commodities

Em ‘queda livre’, preços do minério de ferro caem pela 3ª vez na semana

Enquanto que na bolsa de Dalian, commodity desvalorizou 0,99%, na bolsa de Cingapura, perdas bateram 1,45%

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Consolidando uma sequência de três quedas consecutivas na semana, os preços do minério de ferro entraram em queda livre, tudo por conta da fragilidade econômica da China, cada vez mais evidente, cuja reversão ainda parece cada vez mais difícil, mas também pelas incertezas persistentes quanto à saúde bancária dos EUA.

Em consequência, a commodity mais negociada para setembro na bolsa de mercadorias e futuros chinesa de Dalian (Dalian Commodity Exchange – DCE) caiu mais 0,99% a 697,5 iuanes ou US$ 100,93 a tonelada, após bater a mínima em cinco meses, de 675,5 iuanes.

Mais severa foi a queda apresentada na bolsa de Cingapura, onde o insumo siderúrgico de referência para junho próximo despencou 1,45% para US$ 98 a tonelada, após um recuo para US$ 94,2 a tonelada, outra mínima em cinco meses.

Entre os fatores que têm forçado a desvalorização da matéria-prima, destaque para a redução de produção pelas siderúrgicas chinesas, em decorrência da demanda fraca pelo mercado, mas também por temores de que o planeta estaria entrando num ciclo recessivo, em que a falência de três bancos ianques, em apenas dois meses, serve de alerta. Tanto isso é verdade que, nem mesmo, a compra do falido First Republic Bank pelo maior banco estadunidense, o JP Morgan, foi suficiente para aplacar o estresse do mercado.

Para analistas do banco ANZ, em nota, “a turbulência contínua nos bancos regionais dos EUA continuou a dominar as manchetes e os mercados da noite para o dia”. Outro exemplo dessa ‘toada’ adversa é o resultado da pesquisa da consultoria Mysteel, junto a 247 siderúrgicas chinesas, cuja produção diária de gusa caiu 1,3%, no comparativo semanal, para 2,41 milhões de toneladas, na semana encerrada hoje (5).

Sobre esse fato, analistas da Sinosteel Futures, em nota, explicaram que “algumas usinas planejam aumentar a manutenção de equipamentos em meio à redução das margens, o que limitará ainda mais a demanda por minério de ferro no curto prazo”. Ao mesmo tempo, eles acrescentaram: “Esperamos que os estoques portuários (de minério de ferro) entrem gradualmente em um ciclo de recuperação mais tarde”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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