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Finanças

Em véspera de payroll, mercados pressentem que os empregos resistem nos EUA

Clima que antecede o payroll não é animador para a qualquer mudança de rota do Fed em relação aos juros

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O relatório de empregos ADP (Research Institute e Stanford Economy) dos Estados Unidos mostrou a criação de 89 mil postos de trabalho em setembro, abaixo do esperado para o setor privado. Mas só serviu de freio nas baixas do mercado financeiro na quarta.

O que vale mesmo é o índice oficial, que contabiliza todos os setores, incluindo o público, conhecido por payroll, que sai amanhã.

A configurar o andamento desta quinta (5), nas bolsas, incluindo a brasileira, a expectativa parece não das melhores para o Federal Reserve amenizar o discurso até aqui de que os juros deverão subir ao menos mais uma vez até dezembro.

Se concretizado que o mercado de trabalho ainda resiste e essa força tem poder para manter a inflação alta, não haveria mais espaço para dúvidas – se é que há – ainda mais a caminho da sazonalidade consumista de final de ano coincidindo com as duas próximas reuniões do comitê de política monetária do BC americano.

Salvo surpresa, o aperitivo sobre a possível resistência de uma queda maior na criação de vagas, veio dos pedidos de seguro-desemprego conhecido mais cedo nos Estados Unidos.

Na semana até dia 30, foram 207 mil, abaixo do aguardado de 210 mil, ainda que maior sobre os dados revisados de 205 mil.

O estresse em todos os índices de ações e na Nasdaq se esparrama, apesar do dólar estar em baixa no mercado internacional.

A leve baixa dos Treasuries na quarta deve ser recuperada hoje.

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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