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Embraer pretende vender a Tempest

Fabricante brasileira de aeronaves.

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A Embraer (EMBR3), renomada fabricante brasileira de aeronaves, decidiu colocar à venda sua empresa de cibersegurança Tempest. Para conduzir o processo, a empresa contratou o Bradesco BBI, que está encarregado de encontrar um comprador.

De acordo com informações do Valor, a decisão de vender a Tempest é parte de uma estratégia para concentrar-se apenas nos negócios que são considerados essenciais para o “core business” da Embraer. Embora o processo de venda ainda não tenha sido oficialmente lançado, a companhia já recebeu manifestações de interesse de fundos e investidores estratégicos, embora nenhuma negociação avançada tenha sido confirmada até o momento.

Enquanto isso, a Embraer está participando da Egypt International AirShow, que ocorre esta semana no Aeroporto de El Alamein. O evento, que vai de terça a quinta-feira, é a primeira edição da feira e foca em exploração espacial, comunicações via satélite e aplicações civis e militares de tecnologia espacial. A Embraer confirmou sua presença com a equipe do setor de Defesa e Segurança, mas ainda não divulgou detalhes específicos sobre os equipamentos de Defesa que serão exibidos.

A companhia tem sido ativa na negociação do KC-390, um avião multifuncional que pode ser utilizado para transporte de tropas, missões médicas e outras finalidades militares. A empresa também tem clientes na África para o A-29 Super Tucano, um avião de treinamento e ataque, e está desenvolvendo sistemas para o setor de Defesa.

Embraer

A fabricante brasileira de aeronaves obteve lucro líquido ajustado de R$ 415,7 milhões no segundo trimestre de 2024, marcando um impressionante aumento de 50,8% em relação ao ano passado.

As receitas da companhia cresceram 76% em comparação ao trimestre anterior, totalizando R$ 7,8 bilhões. A Aviação Comercial foi o setor de destaque, com uma notável alta de 190% nas receitas.

O EBITDA ajustado alcançou R$ 995,5 milhões no segundo trimestre, representando um avanço de 37,5% sobre o mesmo período do ano anterior. No entanto, a margem EBITDA ajustada foi de 12,7%, apresentando uma queda de 1,3 ponto percentual em relação ao ano passado. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 725,5 milhões, com uma margem de 9,2%.

O fluxo de caixa livre ajustado, excluindo os efeitos da Eve, foi negativo em R$ 1,1 bilhão, refletindo a preparação para um aumento nas entregas previstas para o segundo semestre de 2024.

Projeções

A Embraer manteve suas projeções de entrega de 72 a 80 aeronaves no segmento de aviação comercial e entre 125 e 135 jatos no setor executivo. Para o ano, a empresa continua prevendo uma receita total de US$ 6 bilhões a US$ 6,4 bilhões, com uma margem EBITDA ajustada entre 6,5% e 7,5% e um fluxo de caixa livre ajustado de pelo menos US$ 220 milhões.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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