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Empresa aérea responde processo sobre transportar coelhos em cabines
A Agência Nacional de Aviação Civil modificou sua regularização, liberando a presença dos coelhos em voos nacionais. Saiba mais!
Perante a decisão que autorizou o coelho ‘Blu’ a viajar na cabine junto de sua tutora, na qual é advogada e professora residente na capital mineira, o juiz Leonardo Guimarães Moreira, afirmou que ainda é inaceitável a visão dos animais, pelas companhias aéreas, como objetos.
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O profissional, aprovou definitivamente uma liminar, onde apresentava uma ordem de aceitação por parte da Azul, em aceitar o transporte do animal com a dona, no valor requerido de R$ 250,00, e em caso de descumprimento, pagariam uma multa de R$ 5 mil.
A sentença sancionada, dada na última quarta-feira (4), a Agência Nacional de Aviação Civil modificou sua regularização, liberando a presença dos coelhos em voos nacionais. Vale ressaltar, que a mudança ocorreu devido a decisão tomada pela 6ª Vara Federal de Curitiba, a pedido das ONGs Sou Amigo e Grupo de Apoio aos Coelhos.
Além disso, as ONGs retrataram não só o coelho da advogada, mas também, ‘’Alfredo’’, coelho que foi barrado na cabine do avião em novembro de 2021, mesmo havendo uma decisão liminar, que autorizava o seu embarque.
O juiz ressaltou, que ainda existem vários outros casos envolvendo coelhos, afirmando ser injusto o fato desses animais serem submetidos a viajarem em porões em situações precárias e prejudiciais ao bem-estar dos animais.
Ademais, a família do animal apresentou fotos, laudos médicos e outras comprovações, que mostravam o risco do coelho em viajar dentro do porão, sendo extremamente necessário o transporte junto à dona na cabine.
A empresa se defendeu, afirmando que mesmo os coelhos sendo considerados animais domésticos pelo Ibama, esse fator não justifica o uso de transportes no interior do avião, além de alegar que a família não apresentou a documentação necessária para resolver o problema.
Para o juiz, a companhia aérea não comprovou as distinções quanto o uso dos transportes de gatos e cachorros para os de coelhos, afirmando ser ainda mais fácil devido ao seu tamanho, não havendo problemas quanto ao tamanho da transportação.
Por fim, Leonardo ainda complementou, que a companhia não havia apresentado um motivo concreto para que o transporte de Blu na cabine fosse negado. Ademais, a Azul não conseguiu comprovar a segurança do transporte de um coelho dentro de um porão, tendo em vista o tamanho do animal, junto a bolsas e malas.
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