Empresas
Empresa de Elon Musk entra com recurso no caso X
Rede social foi bloqueada no Brasil.
A Starlink entrou com novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou o bloqueio das contas bancárias da empresa, que pertence ao bilionário Elon Musk e atua na área de internet via satélite no Brasil.
Na sexta-feira (30), o ministro Cristiano Zanin negou o primeiro recurso apresentado pela empresa. Na decisão, o ministro entendeu que o mandado de segurança, tipo de processo protocolado pela empresa, não pode ser usado para contestar decisão de outro ministro da Corte.
No recurso protocolado ontem, a empresa pretende reverter a decisão individual de Alexandre de Moraes que determinou o bloqueio para garantir o pagamento de multas de R$ 18 milhões pelo descumprimento de decisões sobre o bloqueio de perfis de investigados pela Corte na rede social X, que também pertence a Musk.
Elon Musk
O bloqueio das contas tem efeito nas contas da empresa no Brasil. A Starlink fornece serviço de internet para áreas rurais do país e tem contratos com órgãos públicos, como as Forças Armadas e tribunais eleitorais.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta segunda-feira (2) que há “politização indevida” sobre o caso da suspensão da rede social X no Brasil. O ministro participou pela manhã de uma palestra na Universidade de São Paulo.
A suspensão foi determinada na sexta-feira (30) pelo ministro Alexandre de Moraes após o bilionário Elon Musk, dono da rede social, afirmar que não vai cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas e com conteúdo ofensivo aos membros do STF.
Barroso
Na avaliação de Barroso, a recusa de cumprimento de decisões judiciais e a retirada da representação do X no Brasil são comportamentos inaceitáveis. Segundo o ministro, toda plataforma digital precisa ter representação no país em que atua.
“A atitude de retirar a representação para não ter que cumprir ordens judiciais e para não ter que observar a legislação brasileira é um comportamento que não seria aceitável em qualquer lugar do mundo. Portanto, não há nada de excepcional, salvo uma politização indevida”, afirmou.
Mais cedo, por unanimidade, a Primeira Turma da Corte referendou a decisão individual de Alexandre de Moraes que suspendeu o X no Brasil.
A decisão também determina a aplicação de multa diária de R$ 50 mil para pessoas físicas e jurídicas que utilizarem uma Virtual Private Network (VPN) para burlar a suspensão e acessar a rede.
(Agência Brasil).

-
Tecnologia1 dia atrás
Não caia nessa! 3 mensagens que podem ser golpes disfarçados no WhatsApp
-
Mercado de Trabalho18 horas atrás
Quando um trabalhador tem direito ao adicional por insalubridade?
-
Finanças2 dias atrás
Fatura paga na sexta: em quanto tempo o limite do cartão é liberado?
-
Mundo2 dias atrás
FBI alerta para golpes com vozes geradas por inteligência artificial
-
Economia2 dias atrás
Receita lança painel interativo sobre renúncias fiscais de empresas
-
Tecnologia2 dias atrás
Ferramenta expõe dados de contato no LinkedIn e preocupa usuários
-
Mercado de Trabalho1 dia atrás
Brasil é o 6º país que mais adota trabalho remoto no mundo; veja o ranking
-
Empresas2 dias atrás
Log-In lucra R$ 26,5 mi no 1TRI25, alta de 219%