Economia
Empresas dos Estados Unidos entram em corrida desesperada por mão-de-obra
Seja por medo do coronavírus ou mudança de vida, trabalhadores já estão em falta no mercado norteamericano.
Encontrar novos funcionários é um problema enfrentado por muitas empresas dos Estados Unidos. No final de agosto, cerca de 10 milhões de postos estavam vagos no país. Antes da pandemia, o número de pessoas que buscavam um emprego estava em 63,3%, mas em setembro chegou a 61,6%.
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Dentre os motivos mais recorrentes está o medo de contrair o coronavírus, especialmente entre trabalhadores com filhos ou idosos em casa. As razões também incluem o aumento no número de aposentadorias, a frustração com salários baixos e a busca por um equilíbrio entre vida privada e profissional.
Mesmo com um dos benefícios de desemprego mais generosos vistos durante a pandemia tendo sido lançado em setembro, a esperada corrida pelo emprego não aconteceu.
Nesse meio tempo, a vacinação avançou nos EUA. Os restaurantes reabriram, os locais turísticos voltaram a receber visitas e os empresários se preparam para o fim de ano.
“Há muitos empregadores tentando recrutar ao mesmo tempo. Isso cria um desequilíbrio”, explica Aaron Sojourner, economista da Universidade de Minnesota.
Disputa
De acordo com Maryclaire Hammond, diretor de recursos humanos da empresa de logística GXO, existe “uma guerra absoluta” na procura por trabalhadores para o Natal. Só a GXO precisa de 9 mil pessoas.
Amazon, Walmart, Target, UPS e Fedex tentam encontrar a todo custo gente para entregar os pacotes antes do Natal. Nessa disputa, cada companhia tem entre 90 mil e 150 mil vagas abertas para temporários.
A solução de muitas empresas foi aumentar o salário mínimo de 3 para 5 dólares nos últimos oito dias, além de oferecer gratificações e benefícios que incluem até o pagamento de despesas em universidades. Outras apostam na automação de tarefas para melhorar o desempenho dos funcionários que já estão lá.

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