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Empresas no Japão pretendem cobrar mais de turistas
Iniciativa visa restringir a quantidade de visitantes para valorizar a moeda nacional.
As empresas japonesas estão cogitando a possibilidade de cobrar preços mais altos de turistas estrangeiros que visitam o país, com o objetivo de limitar o número de visitantes, algo que atingiu um recorde no primeiro semestre deste ano.
A iniciativa conta com o apoio de entidades públicas locais e já está sendo considerada em diversas regiões do país. Mas como o turismo acabou virando um empreendimento negativo para o país?
Cobrança mais alta apenas para turistas
De acordo com o jornal The Guardian, o Japão recebeu cerca de 18 milhões de turistas nos primeiros seis meses do ano, com um aumento significativo em comparação aos anos anteriores.
Os turistas vêm principalmente da Coreia do Sul, China, Taiwan e Estados Unidos, aproveitando a desvalorização do iene em relação às moedas desses países.
Uma pesquisa realizada pela Loyalty Marketing mostrou que mais de 60% das pessoas entrevistadas apoiam a ideia de preços separados para turistas estrangeiros e moradores locais.
Representantes de diversas cidades, como Hokkaido, Himeji e Osaka, já se manifestaram favoráveis a adotar essa prática.
O prefeito de Himeji, Hideyasu Kiyomoto, considerou quadruplicar o valor do ingresso para turistas estrangeiros no Castelo de Himeji, uma importante atração turística da região.
Ele justificou a medida afirmando que o grande número de visitantes poderia causar danos ao local histórico.
Japão tem considerado negativo o excesso de turistas – Imagem: reprodução
Em Tóquio, um restaurante de frutos do mar já adotou a prática de cobrar preços diferentes para turistas estrangeiros e moradores locais.
O dono do estabelecimento explicou que os custos relacionados à assistência aos turistas estrangeiros, que não falam japonês, são mais altos e justificam a diferenciação de preços.
Essa iniciativa levanta questionamentos sobre a relação entre turismo e preservação do patrimônio cultural e natural do Japão.
Limitar o número de visitantes pode garantir a conservação das atrações turísticas, mas também traz à tona questões éticas e econômicas.
A decisão final sobre a implementação desses preços diferenciados ainda está em discussão, e deve considerar os diversos aspectos envolvidos no tema.
Com informações de The Guardian.

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