Empréstimo consignado com novo teto: o que muda para aposentados do INSS?

No dia 17 de agosto, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou uma redução da taxa máxima de juros dos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que agora fica limitada a 1,91% ao mês.

A nova taxa, inclusive, já está em vigor, publicada na resolução do Ministério da Previdência Social no Diário Oficial da União no dia 21 de agosto.

Que o empréstimo consignado tem taxas historicamente menores, a maioria das pessoas já sabe, já que o pagamento é descontado diretamente da pensão ou da aposentadoria. Mas, afinal, o que essa diminuição de 1,97% para 1,91% ao mês significa na prática? É exatamente isso que explicaremos.

O que muda na prática?

Inicialmente, é fundamental esclarecer que, infelizmente, as mudanças no teto só afetam os empréstimos novos. Isso significa dizer que, caso você já tenha um empréstimo ativo, nada mudará e as taxas contratadas seguirão exatamente iguais.

Agora, quem fizer empréstimos consignados a partir do dia 21 de agosto, não poderá ter a taxa de juros cobrada acima de 1,91% mensais, já que esse foi o teto estabelecido pela resolução do CNPS.

Também é importante lembrar que a maioria das instituições que trabalha com esse tipo de operação já cobra valores abaixo do teto, mesmo quando ele era maior. Por exemplo, entre o dia 31 de julho e 3 de agosto, dos 36 bancos que oferecem o serviço, 25 deles cobravam uma taxa média de juros abaixo de 1,91%, como informa o Banco Central (BC).

Não foram só os juros do consignado que caíram

Além do teto de juros dos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS ter diminuído, as taxas da modalidade para o cartão de crédito também caíram. Agora, a máxima de juros para essas operações fica em 2,83%, sendo que, antes, era de 2,89%.

Assim, o cenário para os beneficiários do INSS é cada vez mais positivo, com menos juros e mais possibilidades de consignado quando for necessário.