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Economia

Energia cara pode levar à perda de R$ 22,4 bilhões no PIB até 2022, aponta CNI

Com a energia mais cara, o Produto Interno Bruto (PIB) também sente os impactos. Deve ter queda de 0,11% comparado a 2020.

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A falta de chuva nos últimos meses provocou uma das maiores crises hídricas do Brasil nos últimos 90 anos, o que tem deixado a energia mais cara. E mesmo agora em novembro, que tem chovido um pouco mais, os reservatórios seguem com níveis abaixo do esperado para dar conta de toda a demanda brasileira.

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O resultado disso é aumento nas contas de luz, com o acionamento das termelétricas. Dessa forma, o Produto Interno Bruto (PIB) também sente os impactos.

Deve ter queda de 0,11% comparado ao ano passado. Ou seja, uma redução de R$ 8,2 bilhões. Além disso, os efeitos também devem ser sentidos no PIB do ano que vem, com mais R$ 14,32 bilhões. É o que mostra uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Energia cara e a geração de empregos

De acordo com a pesquisa da CNI, o alto preço da energia elétrica também vai impactar na geração de emprego. A perda prevista é de 166 mil vagas. Além disso, outros 290 mil trabalhadores podem perder os empregos no ano que vem por conta dos impactos nas indústrias.

A previsão é de queda também no consumo das famílias, que a cada dia estão com o orçamento mais apertado. A pesquisa da CNI aponta redução de R$ 12,1 bilhões no ano que vem. Além disso, a energia elétrica pode ficar ainda mais cara em 2022 com a bandeira escassez hídrica.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o novo patamar da bandeira tarifária passa para o valor de R$ 14,20 por 100kWh.

Ou seja, o valor previsto para o ano que vem fica quase 50% mais caro do que o patamar da bandeira vermelha. A expectativa da ANEEL é de que a bandeira de escassez hídrica dure até abril de 2022.

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