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Eneva (ENEV3) assina acordo com GVA para operar Tepor

Companhia de energia responderá pela operação do Terminal Portuário de Macaé

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Crédito: Eneva

Nova iniciativa que se insere no plano de diversificação de operações no restante do país, a Eneva (ENEV3) anunciou, nessa terça-feira (28), a assinatura de acordo de exclusividade com o Grupo Vale Azul Participações (GVA), para a formação da joint venture responsável pelo desenvolvimento e operação do projeto do Terminal Portuário de Macaé (Tepor), no Rio de Janeiro.

Eneva é majoritária – Caso o acordo se confirme – condicionado a estudos técnicos e de viabilidade financeira – a joint venture contará com uma participação de 65% da Eneva, como acionista controlador, ficando os 35% restantes com a GVA. Outra repercussão relevante do acordo é que ele garante a Eneva direitos para analisar e negociar, de forma exclusiva, a entrada do projeto até dezembro de 2022.

Projeto diversificado – O projeto integrado de gás natural inclui também, um terminal de granel líquido, um terminal de apoio marítimo, outro de gás natural liquefeito (GNL) – com capacidade para movimentar diariamente 21 milhões de metros cúbicos por dia – e mais um terminal para manuseio de operações de petróleo bruto.

UPGN na fila – Mais à frente, mas fora da transação, será a vez da construção de uma unidade de processamento de gás natural (UPGN), conforme licença ambiental prévia obtida para o empreendimento de infraestrutura e logística.

Marco de entrada – Além disso, o novo empreendimento constitui o marco de entrada da Eneva nesse mercado da região Sudeste, uma vez que a companhia só desenvolvia projetos de geração de energia elétrica integrada à produção de gás natural (gas-to-wire) no Norte e Nordeste.

Diversificação geográfica – De acordo com a Eneva, o projeto desenvolvido em Macaé faz parte da estratégia de diversificar geograficamente as operações, o que inclui o desenvolvimento de um hub de gás no Sudeste, junto a térmicas, infraestruturas associadas, sem contar o suprimento de GNL, por meio do terminal de regaseificação.

Potencial do Tepor – A companhia de energia destaca, ainda, o grande potencial do Tepor, no sentido de acessar gás produzido no país, pois se situa próximo ao Terminal de Cabiúnas e à chegada na costa do gasoduto Rota 2, pelo qual é levado o gás natural do pré-sal da Bacia de Santos à costa.

Distribuição de GNL – “Adicionalmente, se concretizada, a transação dará a Eneva a opção de desenvolvimento de outros negócios no Tepor, como a distribuição de GNL em pequena escala, transbordo de óleo, líquidos e outras cargas”, acrescentou, em nota, a companhia.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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