Empresas
Eneva fecha contrato com BB para financiar o Projeto Azulão
Companhia atua em energia.
A Eneva (ENEV3) anunciou a assinatura de um contrato de financiamento no valor de R$ 1 bilhão com o Banco do Brasil (BBAS3). Os recursos serão destinados à construção e implementação das usinas termelétricas UTE Azulão II e UTE Azulão IV, partes do Projeto Azulão 950MW.
De acordo com a companhia, o financiamento para o projeto conta com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e será ajustado pelo IPCA mais 3,68% ao ano. O prazo do financiamento é de 18 anos, com um período de carência de quatro anos para o pagamento do principal e dos juros, e o vencimento está previsto para 1º de julho de 2042.
O Projeto Azulão da Eneva é uma iniciativa de geração de energia termelétrica que visa a construção e operação de duas usinas termelétricas, a UTE Azulão II e a UTE Azulão IV. Localizado na região amazônica, o projeto tem como objetivo aumentar a capacidade de geração de energia, contribuindo para o suprimento de eletricidade em uma das áreas mais importantes do Brasil em termos de recursos naturais.
Com uma capacidade instalada total de 950 megawatts (MW), o Projeto Azulão é uma parte fundamental da estratégia da Eneva para expandir sua participação no setor de energia e atender à crescente demanda por eletricidade no país.
A Eneva, uma das principais empresas de energia do Brasil, está investindo significativamente neste projeto, que também conta com financiamento do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA). O projeto inclui uma série de investimentos em infraestrutura e tecnologia para garantir uma operação eficiente e sustentável das usinas.
Eneva
A Eneva reportou um lucro líquido de R$ 1,066 bilhão no segundo trimestre de 2024, marcando um crescimento de 186% em relação ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com a empresa, esse resultado foi impulsionado pela linha de tributos correntes e diferidos, que gerou um crédito de R$ 1,379 bilhões, comparado a um débito de R$ 108,6 milhões no 2T23. O valor do 2T24 inclui um efeito positivo não caixa de R$ 1,429 bilhões, referente à baixa contábil de passivo de IRPJ/CSLL diferidos, relacionados à aquisição de 100% das ações da Centrais Elétricas de Sergipe S.A. (Celse) em outubro de 2022.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de R$ 1,070 bilhão, apresentando uma redução de 9,9% em comparação anual.
A receita líquida do trimestre foi de R$ 1,943 bilhão, uma queda de 23% em relação aos R$ 2,5 bilhões do mesmo período do ano passado.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 918,7 milhões, um aumento de 198% nas perdas em relação ao segundo trimestre de 2023.
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