Conecte-se conosco

Carreira

Ensino superior: as carreiras que valem (ou não) o investimento

Estudo feito por pesquisadora da FGV revela as funções com ensino superior que têm os salários mais altos e mais baixos do país.

Publicado

em

A escolha de uma profissão envolve vários fatores, e a remuneração, para muitos, acaba sendo um elemento decisivo. Um levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) detalha quais funções, com necessidade de ensino superior, recebem os melhores e os piores salários no Brasil.

Desde já, adiantamos que médicos especialistas estão no topo das atividades mais bem remuneradas. No entanto, os trabalhadores da área de tecnologia têm ascendido e subido na classificação ao longo dos últimos anos.

A pesquisa, realizada pela economista e pesquisadora Janaína Feijó, avaliou 126 profissões no setor privado, no segundo trimestre deste ano. Para se ter uma ideia, o salário médio dos médicos especialistas foi estimado em R$ 18.475. Nada mal, não é?

A renda continua alta e no topo da classificação. No entanto, houve uma queda de 13% em relação ao segundo trimestre de 2012, que é o período inicial da série histórica. Ou seja, essa mesma pesquisa vem sendo feita desde então.

Ficou curioso para saber quais são os salários médios de outras profissões? Confira o ranking abaixo.

Profissões com os maiores salários no Brasil

Veja as profissões com os maiores salários médios no país, em relação ao segundo trimestre deste ano, e a variação percentual em comparação com o segundo trimestre de 2012 (início da série histórica).

  • Médicos especialistas – R$ 18.475; -13%.
  • Matemáticos, atuários e estatísticos – R$ 16.568; 50%.
  • Médicos gerais – R$ 11.022; -37%.
  • Geólogos e geofísicos – R$ 10.011; -20%.
  • Engenheiros mecânicos – R$ 9.881; -7%.
  • Engenheiros não classificados anteriormente – R$ 9.451; -11%.
  • Desenvolvedores de programas e aplicativos – R$ 9.210; 39%.
  • Engenheiros industriais e de produção – R$ 8.849; -22%.
  • Economistas – R$ 8.645; -39%.
  • Engenheiros eletricistas – R$ 8.433; -22%.
  • Engenheiros de minas, metalúrgicos e afins – R$ 7.887; -14%.
  • Engenheiros civis: R$ 7.538; -41%.
  • Desenhistas e administradores de bases de dados – R$ 7.301; 30%.
  • Advogados e juristas: R$ 7.237; 0%.
  • Engenheiros químicos: R$ 7.161; -52%.
  • Analistas de sistemas: R$ 7.005; -19%.
  • Desenvolvedores de páginas de internet e multimídia – R$ 6.075; 91%.

Profissões com os piores salários no Brasil

Agora veja as ocupações que tiveram os piores salários médios no segundo trimestre deste ano, também com a variação em relação ao segundo trimestre de 2012.

  • Professores do ensino pré-escolar – R$ 2.285; 3%
  • Outros profissionais de ensino – R$ 2.554; -23%
  • Outros professores de artes – R$ 2.629; -45%
  • Físicos e astrônomos – R$ 3.000; -16%
  • Assistentes Sociais – R$ 3.078; -7%.
  • Bibliotecários, documentaristas e afins – R$ 3.135; -32%
  • Educadores para necessidades especiais – R$ 3.379; 14%
  • Profissionais de relações públicas – R$ 3.426; -23%
  • Fonoaudiólogos e logopedistas – R$ 3.485; -28%
  • Professores do ensino fundamental – R$ 3.554; 7%
  • Outros professores de música – R$ 3.578; -35%

Educação tem os piores salários

Chama a atenção no levantamento a presença de profissionais da área de Educação entre os piores salários do país. O menor rendimento da pesquisa, entre eles, foi registrado na pré-escola: R$ 2.285. Em seguida, vieram os professores de ensino médio (R$ 2.554) e professores de artes (R$ 2.629).

Vale lembrar aqui que o estudo analisou somente o setor privado. Ou seja: a conclusão é de que professores são mal pagos até na rede privada de ensino.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

Publicidade

MAIS ACESSADAS